Nossas escolhas não podem ser
apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se devem
reavaliar decisões e trocar de caminho:
sábado, 29 de junho de 2013
LIÇÂO 13 EU E A MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje estudaremos a respeito da decisão
de Josué, com sua família, de servir ao Senhor. Inicialmente mostraremos que
essa foi uma decisão que não poderia ser postergada, em seguida, que se tratava
tanto de uma decisão individual quanto coletiva, e por fim, que o serviço, ou
mais precisamente, o culto, deve ser direcionado ao Senhor, somente Ele, e não
outro, é digno da nossa adoração. Ao final, faremos o mesmo desavio de Josué, a
fim de conclamar as famílias cristãs a servirem ao Senhor, e não optarem pelos
valores deste mundo tenebroso.
1. ESCOLHEI
HOJE A QUEM SERVIS
Josué não impõe ao povo que esse deveria servir,
por obrigação, ao Senhor, antes deveria fazer uma opção. Ele diz: “se vos
parece mal o servirdes ao Senhor”, isto é, “se não desejais fazê-lo de bom
grado, por contentamento”, escolhei a quem queres servir. Deus não obriga quem
quer que seja a servi-lo, fomos dotados, desde o princípio, com o livre-arbítrio,
a opção pela decisão. No tempo de Elias o povo estava debatendo-se entre dois
pensamentos, e, às vezes, queria servir tanto a Deus quanto a Baal (I Rs.
18.21). A vontade de Deus é que todos se arrependam, mas Ele deixa que as
pessoas façam a sua escolha (At. 17.11; II Pe. 3.9). As famílias podem optar se
querem servir ao Deus da Bíblia ou aos deuses do mundo. Esses deuses hoje são
materializados através das ideologias, principalmente as materialistas, que
negam a existência de Deus, e reduz tudo ao tangível. Mas essa decisão não pode
ser postergada, é arriscado deixar para depois, as famílias precisam escolher
“hoje” a quem servirão. Muitas famílias se debruçam apenas sobre os valores
terrenos, estão fundamentadas no consumismo, transformaram o entretenimento em
um deus. Estão adiando a decisão de servir a Deus, os valores midiáticos, que
contrariam a Palavra de Deus, são colocados em primeiro plano. A sociedade
moderna já fez sua opção, ela prefere o humanismo ateísta, ou um deus de acordo
com seus deleites, que não a chame à responsabilidade. O deus desse século está
entenebrecendo as pessoas em seus vis prazeres, conduzindo-as à perdição (II
Co. 4.4). O hedonismo se tornou a razão de existir, ninguém tem expectativa em
relação ao futuro, por isso, comem e bebem, aguardando apenas a morte (I Co.
15.32). Como resultado dessa condição, o desespero está tomando conta das
famílias. A riqueza, que também é endeusada, não compra a paz, por isso muitas
famílias estão angustiadas diante das incertezas da vida (Mt. 6.25-34).
2. PORÉM, EU
E A MINHA CASA
Mas há um “porém”, uma alternativa, outra
possibilidade, a de não se coadunar com os valores deste mundo (Rm. 12.1,2).
Diante dos muitos deuses disponíveis daquela época, inclusive o dos amorreus
(Js. 24.18), o povo de Israel tinha outra opção. Esse “porém” precisa ser
observado pelas famílias cristãs como uma contracultura. Não somos obrigados a
seguir a “onda” do mundo. Não podemos esquecer que o mundo jaz no maligno (I
Jo. 5.19), e que aqueles que vivem na carne não podem agradar a Deus (Rm. 8.8).
Há um “porém” para a igreja de Jesus Cristo, bem como para as famílias que dela
fazem parte. Os líderes das famílias, assim como fez Josué, precisam tomar a
iniciativa. Josué precisava dar o exemplo, ele mesmo precisava colocar-se diante
da sua família. Muitos pais já não estão fazendo o mesmo, não se comprometem
com o bem estar da família. Há quem esteja delegando a criação dos filhos aos
avós, ou mesmo à escola, ou televisão. O culto doméstico não será levado
adiante a menos que alguém tome a iniciativa. Os maridos crentes não podem
fugir da responsabilidade, cabem a eles a tarefa de chamar a família para o
altar. Josué admitiu que a sua casa o seguisse porque aquela era uma sociedade
patriarcal. Dificilmente seus filhos se negariam a servir ao Senhor, pois ele
já havia tomado essa decisão por eles. De igual modo agiu o carcereiro de
Filipos, após perguntar “que farei para ser salvo?”. Ao que Paulo responde,
“crê no Senhor Jesus e será salvo tu e a tua casa” (At. 16.31). Essa não é uma
promessa, mas uma possibilidade, quando os pais tomam uma decisão por Cristo,
os filhos, principalmente aqueles que estão em tenra idade, são criados no
caminho do Senhor, e quando crescerem, terão maiores probabilidades de permanecerem no temor a Deus (Pv.
22.6). Esse texto de Provérbios também não é uma promessa, mas um princípio
geral, que tem sua aplicação. Quanto mais investirmos na instrução dos nossos
filhos na Palavra de Deus, menores serão as probabilidades de esses se desviarem.
3. SERVIREMOS
AO SENHOR
A declaração de Josué demonstra sua resolução, isto
é, que ele sabia o que deveria ser feito. Após avaliar as grandes coisas que o
Senhor havia feito por Israel, tirando-o do Egito, conduzindo-o pelo deserto, e
trazendo-o à terra prometida, não havia razões para ir após outros deuses. O
povo respondeu a Josué dizendo “serviremos ao Senhor, nosso Deus, e
obedeceremos à sua voz” (Js. 24.24). A história demonstrará, posteriormente,
que esse povo, com o passar do tempo, decidirá ir após os deuses das nações vizinhas. O
livro bíblico de Juízes revela o ciclo de pecado, sofrimento, súplica e
salvação do Senhor. Mas não importa o que o mundo escolha, muito menos o que
farão as futuras gerações, nós, hoje, devemos tomar nossa decisão pela Palavra
de Deus. Precisamos aprender a servir ao Senhor com alegria, apresentar a Ele
com cânticos, e hinos de louvor e adoração (Sl. 100.1,2). Fomos chamados para
servir a Deus, o serviço é marca fundamental do cristão. Jesus é o maior
exemplo, pois o filho do homem veio para servir, não para ser servido (Mc.
10.35). O serviço cristão é tanto horizontal quanto vertical, devemos tribular
louvor e adoração a Deus, de todo coração, fundamentado em nosso amor e
gratidão (Mt. 22.37). Mas também precisamos servir aos nossos irmãos, a igreja
é um ambiente de serviço, não de intrigas e disputas por cargo. Quando alguém
quiser ser o maior na igreja, deve saber que somente poderá fazê-lo servindo
cada vez mais (Mt. 20.26). O serviço cristão é uma disposição espiritual, não carnal,
para ser usado por Deus, e como nos dias de Josué e Elias, ninguém pode servir
a dois senhores, pois haverá de agradar a um e aborrecer ao outro (Mt. 6.24). O
serviço ao Senhor está relacionado também à adoração, e o princípio bíblico a
esse respeito é o de que Deus busca adoradores. E esses o fazem não através do
engano e da idolatria, mas em verdade, em Cristo, revelado nas Escrituras, e em
espírito, não através do que pode ser visto ou tocado, mas no Espírito, que nos
eleva a Deus em Cristo (Jo. 4.24).
CONCLUSÃO
O mundo já tomou sua decisão, segue após os seus
princípios, que nada têm de cristãos. Muito pelo contrário, o que predomina no
mundo é a “concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da
vida” (I Jo. 2.15). Nós, porém, com as nossas famílias, permanecemos naquilo
que aprendemos, e de que fomos inteirados, sabendo de quem aprendemos (II Tm.
3.14,16). Enquanto o mundo coxeia entre
dois pensamentos, e segue após o deus deste século, nós, as famílias cristãs,
decidimos por servir ao Senhor, e como Josué, declaramos: “Eu e a minha casa
serviremos ao Senhor” (Js. 24.15).
BIBLIOGRAFIA
COLSON, C., PEARCEY, N. E agora, como viveremos? Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
KOSTENBERGER, A. J. JONES, D. J. Deus, Casamento e Família:
reconstruindo o fundamento bíblico. São Paulo: Vida Nova, 2011.Prof. José Roberto A. Barbosa
segunda-feira, 24 de junho de 2013
sábado, 22 de junho de 2013
O BRASIL CHAMOU A ATENÇÃO DO MUNDO SEM BUNDA.
Ultimamente o Brasil só chamava a atenção do mundo
por causa das bundas, das drogas, e do futebol. Isso era vergonhoso, mas o Brasil
acordou. E chamou a atenção do mundo pelos protestos em busca de um Brasil melhor
e mais justo.
sexta-feira, 21 de junho de 2013
LIÇÃO 12 A FAMÍLIA E A IGREJA
INTRODUÇÃO
A Bíblia nos ensina a chamar Deus de Pai, Abba,
indicando, assim, que somos todos parte de uma família (M6. 6.9). Na aula de
hoje veremos a importância da integração da família cristã dentro dessa família
maior. Ao final, destacaremos aspectos práticos a fim de envolver todos os
membros da família no contexto da igreja. Esperamos, com esta aula, despertar
uma geração de desigrejados que não quer mais envolvimento, principalmente
responsabilidades com a igreja local.
1. JESUS E A
SUA IGREJA
A igreja é composta por pessoas que foram salvas
através do sacrifício de Jesus Cristo. A palavra igreja vem do grego ekklesia
significa assembleia, comunidade. Em sua formação gramatical, vem de klesia
(chamados) e ek (para), dando ideia de pessoas que foram chamadas por Deus. Não
podemos desprezar a igreja porque Cristo demonstrou Seu amor por ela (Ef.
5.25), derramando Seu próprio sangue (At. 20.28). Cristo está trabalhando para
apresentar uma igreja santa perante o Pai (Ef. 5.25-27). Ele é o edificador da
igreja, a Rocha que a sustenta, Sua pedra fundamental (Mt. 16.18; I Pe. 2.4,5).
Ele é o Cabeça da Igreja, isto é, a suprema autoridade, por isso a igreja
cristã não deveria ter papas, a Bíblia, a revelação de Deus, tem a última
palavra (Ef. 1.22). Sendo Ele a Cabeça, a Igreja é o Seu corpo, espera-se,
portanto, que esta dê continuidade à obra que Ele mesmo iniciou (Ef. 1.23; 5.23).
A igreja de Jesus Cristo existe para cumprir um propósito, estabelecido desde a
fundação do mundo (Ef. 3.10-11). A revelação de Deus, manifesta em Cristo, é
dispensada à Igreja, que deve levar até aos confins da terra (At. 1.8). Por
isso mesmo é a igreja, e não qualquer outras instituição humana, a coluna da
verdade de Deus, ela extrai, da Palavra, os fundamentos a partir dos quais vive
(I Tm. 2.15). A relação de Cristo com Sua igreja foi de sacrifício, Ele mesmo
se entregou por Ela (Ef. 5.25). Espera-se, de igual modo, que a igreja dê
continuidade ao sacrifício de Cristo, que complete Seus sofrimentos de Cristo,
não para salvação, mas como marca do verdadeiro discipulado (Mt. 16.24; Cl.
1.24). Mas esse propósito unificador da igreja, por isso vivem em contendas (I
Co. 1.10). Jesus espera que sua igreja seja uma, assim como Ele e o Pai são um
(Jo. 17.1).
2. IGREJA,
FAMÍLIA DE DEUS
Somos filhos de Deus, a Ele nos dirigimos como Aba,
Pai (Rm. 8.18; Gl. 4.1-7; I Jo. 5.19), isso mostra a importância da metáfora
familiar na constituição da igreja. Como membros da família de Deus, temos
profunda inmidade com o Pai (Rm. 8.15), Jesus Cristo é nosso irmão mais velho
(Rm. 8.29), fomos adotados pelo Pai em Cristo (Gl. 4.1-7), não somos mais
escravos (Rm. 8.15). Por conseguinte, nos tornamos coerdeiros de Deus em Cristo
(Rm. 8.17), participando da Sua morte e ressurreição (Rm. 8.11-13), do Seu
Espírito Santo (Rm. 8.14,15), feitos a imagem de Deus (Rm. 8.29), nascidos de Deus
(I Jo. 5.4). Essa filiação implica em responsabilidade, pois devemos viver em
obediência, em conformidade com o caráter do Pai (Ef. 5.1; I Pe. 1.14-17). A
metáfora familiar para se referir à igreja é bastante comum nos escritos de
Paulo. Em I Tm. 1.2,18 o Apóstolo chama Timóteo, seu cooperador, de filho na
fé. E orienta para que o jovem pastor de Éfeso tratasse os mais velhos, na
igreja, como pais e mães (I Tm. 5.4,5). Por isso, os membros da igreja devem
ser tratados como partes de uma mesma família (I Tm. 5.1,2), mostrando cuidado um
com o outro (I Tm. 5,5,16). A relação da família com a igreja é revelada por
Paulo em I Tm. 3.4.,5, colocando a governabilidade daquela como critério para o
ministério pastoral. A família cristã, por conseguinte, é uma extensão da
igreja, não há como a igreja ter saúde se as famílias tiverem problemas. O
marido e a mulher devem viver em conformidade com a Palavra de Deus, em amor
(Ef. 5.22,23). No contexto do lar, bem como na igreja, o amor-agape deve ser a
base dos relacionamentos. Sem o amor-agape, a igreja, e também a família, não
passará de barulho, mera formalidade (I Co. 13.1,2).
3.
ENVOLVENDO A FAMÍLIA NA IGREJA
O envolvimento da família na igreja local é uma
necessidade, não apenas para a continuidade da congregação, mas também para os
próprios membros da família. Estamos nos deparando, nesses dias, com um
movimento contrário à igreja. Tais grupos argumentam que a igreja, em sua
institucionalização, nada tem de bíblica. É bem verdade que a
institucionalização extremada da igreja pode resultar em engessamento. Mas a
alternativa é a do equilíbrio, não devemos incentivar o desprezo pela congregação,
como é costume de alguns (Hb. 10.25). Os desigrejados pensam que estão
contribuindo ao criticar a igreja. Mas na verdade estão retirando muitos do caminho
da fé cristã. As crianças, e principalmente os mais jovens, estão sofrendo com
esse movimento que critica a igreja. Ao invés de descartar a igreja em sua
essência, devemos investir recursos e tempo, para melhorar o convívio em tal
contexto. As igrejas devem fazer todo possível para que as famílias se integrem
aos trabalhos congregacionais. Uma
igreja com saúde busca, prioritariamente, a construção de relações duradouras
entre as pessoas. Muitas igrejas locais estão perdendo a graça, literalmente,
porque se tornaram ambientes de opressão. O amor, que é a vida da igreja, não é
mais cultivado, as pessoas querem apenas cargos, ao invés de servirem uns aos
outros (Cl. 3.22). A igreja local precisa ser um espaço no qual as pessoas
possam se relacionar, não apenas tirar vantagens, mas contribuírem com sua
edificação, não apenas física, também espiritual. Há igrejas que, tal como a de
Laodiceia, têm templos suntuosos, bastante confortáveis, mas que as pessoas não
se sentem parte de uma mesma família (Ap. 3.17). Não podemos esquecer que a
igreja somos nós, por isso, ela será o que cada membro for. As famílias
precisam ir à igreja, não apenas por obrigação, mas para adorar a Deus, e
servirem uns aos outros em amor. A liderança cristã deve investir para que o
ambiente eclesiástico seja agradável, mas sem abrir mão dos princípios bíblicos,
sobretudo do seu papel fundamental, proclamar a verdade do evangelho de Jesus
Cristo.
CONCLUSÃO
No Sl. 122 o salmista expressa sua alegria ao ser
convido para ir ao Templo, a Casa do Senhor. Nós, os cristãos, não dependemos
mais de um espaço físico determinado para adorarmos a Deus, pois Ele busca
adoradores, que o façam em espírito e em verdade (Jo. 4.24). Isso, no entanto,
não deve ser argumento para as pessoas se distanciarem do templos, que
continuam sendo ambiente de adoração, principalmente de exposição das Escrituras.
A família cristã pode resgatar o mesmo princípio do salmista, e se alegrar pela
oportunidade de ir ao Templo, considerando que, ali, se relacionará com outros
cristãos (I Co. 12.12-19), poderá orar coletivamente (Mt. 18.20), e crescer na
doutrina de Deus (I Co. 14.26).
BIBLIOGRAFIA
DeYOUNG, K.,
KUCK, T. Por que amamos a igreja.
São Paulo: Mundo Cristão, 2010.
HUGHES, K.,
HUGHES, B. Disciplinas da família cristã.
Rio de Janeiro: CPAD, 2006.Prof. José Roberto A. Barbosa
“Não se faz copa do mundo com hospital” diz Ronaldo o “Fenômeno”
É
Ronaldo, você perdeu uma grande oportunidade de ficar calado. Por sorte, um
dia, você foi um bom jogador de futebol… até pq né, se dependesse do seu
intelecto, passaria fome. Experimente dar uma passadinha no SUS quando o
colesterol atacar!
Fonte: Gislaine
Lima
segunda-feira, 17 de junho de 2013
ESTÁDIOS DE PRIMEIRO MUNDO!
Nesses últimos dias
lendo algumas noticias fiquei envergonhado com o que esta acontecendo com o Brasil.
Se gasta bilhões e mais bilhões de reais em construção de estádios para a copa
das confederações e a copa do mundo em 2014, e o poder publico diz que agora,
tem estádios de primeiro mundo, e dai será que temos segurança, saúde, educação
de primeiro mundo? O mais interessante é
que alguns estádios poucos vão ser usados, com é o caso do Mané Garrincha, que os
gastos estão em torno de um bilhão e meio de reais. Isso é uma vergonha.
Assinar:
Postagens (Atom)