Hoje
domingo 27/04/2014 às 19:00h na Igreja Evangélica
Assembleia de Deus Rua: Manoel Freire,
n°198 Triunfo Potiguar/ RN. Promovera o grande culto de Missões, não perca. Muito louvor, adoração e a pregação da palavra
de Deus, também contara com a presença do cantor José wantuil carneiro. Contamos
com a presença de todos nesse dia tão especial.
domingo, 27 de abril de 2014
segunda-feira, 21 de abril de 2014
LIÇÃO 04 DONS DE PODER
INTRODUÇÃO
Os dons de poder são classificados dentro dessa categoria porque estão relacionados à manifestação de curas e milagres, através de uma fé sobrenatural. Como é peculiar dos milagres, dizem respeito à realização de maravilhas, cuja causa é Deus, que tem todo poder sobre a natureza, sendo Ele mesmo Seu Criador. Na aula de hoje aprenderemos sobre os seguintes dons de poder com base em I Co. 12.4,9,11: dom de fé, dons de curar e dom de operação de maravilhas.
Os dons de poder são classificados dentro dessa categoria porque estão relacionados à manifestação de curas e milagres, através de uma fé sobrenatural. Como é peculiar dos milagres, dizem respeito à realização de maravilhas, cuja causa é Deus, que tem todo poder sobre a natureza, sendo Ele mesmo Seu Criador. Na aula de hoje aprenderemos sobre os seguintes dons de poder com base em I Co. 12.4,9,11: dom de fé, dons de curar e dom de operação de maravilhas.
1. O DOM DE FÉ
A fé, de acordo com o autor da Epístola aos hebreus, “é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem” (Hb. 11.1), e vai mais além, afirma que “sem fé é impossível agradar a Deus” (v. 6). Mas essa fé (gr. pistis) não é a fé enquanto dom, trata-se da fé enquanto aspecto do fruto do Espírito. Em Gl. 5.22, essa fé é traduzida em algumas versões como fidelidade. É uma segurança plena em Deus, mesmo diante das situações mais adversas. De modo que Moisés abandonou o Egito e não ficou amedrontado com a cólera do rei; antes permaneceu firme como quem vê Aquele que é invisível (Hb. 11.27). Essa fé também deve ser diferenciada daquela para a salvação, tendo em vista que a fé vem pelo ouvir, pela Palavra de Deus (Rm. 10.17; Ef. 2.8). A fé denominada salvífica opera para a salvação, que resulta em uma confiança na suficiência do sacrifício de Cristo (Jo. 3.16). Ainda existe a fé como conjunto de crenças, a doutrina defendida pela igreja, a ortodoxia que se diferencia da heterodoxia (I Tm. 1.19; II Tm. 2.18). A fé como dom é uma operação sobrenatural, geralmente instantânea, com vistas à operação de alguma cura ou milagre. Quando o crente recebe essa fé, tudo se torna possível, grandes coisas podem acontecer (Mc. 9.23). Essa fé independe da atuação humana, pois é totalmente dependente de Deus. Em alguma circunstância, quando Deus quer operar, Ele libera uma porção de fé sobre o cristão. Quando isso acontece, os cristãos são instrumentalizados com poder, para alterar o curso natural da realidade (Mt. 14.30; Lc. 17.3-6). Foi com essa fé que Jesus ressuscitou Lázaro (Jo. 11) e libertou a filha de uma mulher Cananéia (Mt. 15.22-28). Existe uma relação muito próxima entre a fé dom e a cura (Mt. 9.22). Jesus ressaltou, em várias ocasiões, que a fé de uma determinada pessoa resultou em cura (Mt. 8.13; 9.26-29; Mc. 5.34). Paulo também observou essa fé miraculosa, através da qual Deus fez que um paralítico andasse (At. 14.8-10). É esse tipo de fé pela qual devemos orar, pedindo a Deus, a fim de que possamos fazer proezas para Deus (Lc. 17.3-5).
A fé, de acordo com o autor da Epístola aos hebreus, “é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem” (Hb. 11.1), e vai mais além, afirma que “sem fé é impossível agradar a Deus” (v. 6). Mas essa fé (gr. pistis) não é a fé enquanto dom, trata-se da fé enquanto aspecto do fruto do Espírito. Em Gl. 5.22, essa fé é traduzida em algumas versões como fidelidade. É uma segurança plena em Deus, mesmo diante das situações mais adversas. De modo que Moisés abandonou o Egito e não ficou amedrontado com a cólera do rei; antes permaneceu firme como quem vê Aquele que é invisível (Hb. 11.27). Essa fé também deve ser diferenciada daquela para a salvação, tendo em vista que a fé vem pelo ouvir, pela Palavra de Deus (Rm. 10.17; Ef. 2.8). A fé denominada salvífica opera para a salvação, que resulta em uma confiança na suficiência do sacrifício de Cristo (Jo. 3.16). Ainda existe a fé como conjunto de crenças, a doutrina defendida pela igreja, a ortodoxia que se diferencia da heterodoxia (I Tm. 1.19; II Tm. 2.18). A fé como dom é uma operação sobrenatural, geralmente instantânea, com vistas à operação de alguma cura ou milagre. Quando o crente recebe essa fé, tudo se torna possível, grandes coisas podem acontecer (Mc. 9.23). Essa fé independe da atuação humana, pois é totalmente dependente de Deus. Em alguma circunstância, quando Deus quer operar, Ele libera uma porção de fé sobre o cristão. Quando isso acontece, os cristãos são instrumentalizados com poder, para alterar o curso natural da realidade (Mt. 14.30; Lc. 17.3-6). Foi com essa fé que Jesus ressuscitou Lázaro (Jo. 11) e libertou a filha de uma mulher Cananéia (Mt. 15.22-28). Existe uma relação muito próxima entre a fé dom e a cura (Mt. 9.22). Jesus ressaltou, em várias ocasiões, que a fé de uma determinada pessoa resultou em cura (Mt. 8.13; 9.26-29; Mc. 5.34). Paulo também observou essa fé miraculosa, através da qual Deus fez que um paralítico andasse (At. 14.8-10). É esse tipo de fé pela qual devemos orar, pedindo a Deus, a fim de que possamos fazer proezas para Deus (Lc. 17.3-5).
2. DONS DE CURAR
Os dons de curar (gr. charismata iamaton) são
apresentados no plural no Novo Testamento grego, ressaltando, assim, que se
trata de uma diversidade, mesmo entre as possiblidades de curas. Não podemos
esquecer que o Espírito distribui os dons como lhe apraz. Por conseguinte, nem
todos recebem os dons, e mesmo entre os que recebem os dons de cura, esse não
sana todas as enfermidades. Por isso não é apropriado o crente afirmar que
possui o dom de curar, pois, na verdade, o que acontece é o uso de Deus, para a
cura de determinadas enfermidades. Jesus curou muitas pessoas pelo dom do
Espírito Santo, mas não curou a todos e nem todas as enfermidades (Mt.
20.30-34), um exemplo disso é a cura do paralítico próximo ao tanque de Betesda
(Jo. 5.1-9). A cura do corpo precisa ser percebida dentro de uma perspectiva
teológica mais ampla, que envolve a glorificação do corpo, que se dará no
futuro, na dimensão escatológica (I Co. 15.51-54). Ela aponta também para o
passado, quando Cristo, na cruz, carregou nossas transgressões (Is. 53.4,5).
Mateus, em seu relato evangélico, reafirma essa doutrina, reconhecendo que
Jesus tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças (Mt.
8.16,17). Para evitar equívocos e extremos em relação às doenças e
enfermidades, e não as associarmos com os pecados das pessoas, tal como fizeram
alguns discípulos de Jesus (Jo. 9.1,2), precisamos saber que estamos em mundo
caído (Rm. 5.12). Por essa razão estamos sujeitos às enfermidades, como
qualquer pessoa que habita essa terra. Existem casos de doenças decorrentes do
pecado (Tg. 5.14-16), mas não podemos fazer generalizações, tal como os amigos
de Jó, afirmando que ele adoeceu por causa do pecado, tal pensamento foi
repreendido por Deus (Jó. 42.7). Há também enfermidades causadas por operações
malignas, mas isso também não é regra geral (Lc. 13.16; At. 10.38). Em termos
práticos, o dom de cura pode ser manifesto por meio da oração da pessoa
enferma, dos membros da igreja (Tg. 5.16), e pela imposição de mãos (Mc.
16.18). Reafirmamos, como temos feito ao longo destes estudos, que os dons de
curar nada têm a ver com técnicas medicinais. Por outro lado não devemos nos
apor à intervenção médica, o próprio Jesus ressaltou a importância dos médicos
para os doentes (Mc. 2.17). Ninguém deve ser estimulado a abandonar um
tratamento médico sem que a cura seja clinicamente atestada. Esse cuidado evita
frustrações posteriores, principalmente escândalos dentro e fora da igreja. Ao
mesmo tempo, enquanto oramos pelos enfermos, entregando-os nas mãos de Deus,
para serem curados, assumimos, com fé, que Jesus é o mesmo ontem, hoje e para
sempre (Hb. 13.8).
3. DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS
O dom de operação de maravilhas (gr. energemata
dynameon) está relacionado à operação de milagres. Este, por sua vez, é um
evento ou efeito no mundo físico, que não se coaduna às leis da natureza ou que
sobrepuja o conhecimento de tais leis. Os milagres de Jesus chamavam a atenção
daqueles que os testemunhavam (Mt. 9.33; Mc. 4.41). O Senhor enviou Pedro ao
mar, para fisgar um peixe, e ao abri-lo, em conformidade com a palavra, retirou
uma moeda da boca do peixe (Mt. 17.27). Paulo também foi usado por Deus para
realizar maravilhas, as enfermidades fugiam das suas vítimas e os espíritos
malignos se retiravam das pessoas oprimidas (At. 19.11,12). Os milagres são
sinais, eles apontam para o caráter messiânico de Cristo, para demonstrar que
Ele é o Senhor, principalmente o Salvador da humanidade. Os milagres não são espetáculos,
não devem ser usados para ganhar dinheiro, muito menos para fazer publicidade.
O objetivo central dos milagres é a glorificação de Deus, no Seu filho Jesus
Cristo (Jo. 14.12,13). ). Lucas testemunha que o ministério de Cristo foi
aprovado por Deus com milagres, prodígios e sinais (At. 2.22). Quando os
milagres apontam para Cristo, as pessoas glorificam a Ele, se voltam para
adorá-LO, reconhecendo-O como Senhor e Salvador (Lc. 19.37). Os missionários
experimentam com poder a operação de maravilhas, os sinais tendem a acompanhar
aqueles que se dedicam à evangelização (Mc. 16.15,16). Por isso Deus, pelas
mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários (At. 19.11). Os milagres, durante
a vida ministerial, comprovam que o Pai está em Cristo, e que Cristo está
conosco (Jo. 10.38). O espanto decorrente dos milagres pode servir para que as
pessoas se voltem para Deus (Mc. 7.37), assim ocorreu quando Jesus ressuscitou
o filho da viúva de Naim (Lc. 7.11-16). Muitos creram no Senhor por meio dos
milagres realizados pelos apóstolos (At. 9.32-32). A pregação do reino de Deus
deve anteceder a ministração da cura, nunca o contrário como fazem alguns
pregadores televisivos (Mt. 10.7,8).
CONCLUSÃO
A igreja evangélica precisa despertar para o valor
desses dons de poder: fé para realizar milagres, dons de curar para libertar os
enfermos e operações de maravilhas. Todos esses dons têm como objetivo precípuo
a adoração a Deus, glorificar o Filho, Jesus Cristo, por meio de quem
realizamos proezas para Deus, também nos dias atuais (Jo. 14.12). Para tanto,
devemos pedir ao Senhor uma fé sobrenatural, a fim de que possamos realizar
grandes coisas para Deus.
BIBLIOGRAFIA
PRINCE, D. The gifts of
the Holy Spirit: . New Kensigton: Whitaker House, 2007.
STORMS, S. Dons espirituais: uma introdução bíblica, teológica e
pastoral. Rio de Janeiro: AnnoDomini, 2014.
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
quinta-feira, 17 de abril de 2014
LIÇÃO 03 DONS DE REVELAÇÃO
INTRODUÇÃO
Os dons de revelação são classificados dentro dessa terminologia porque estão relacionados ao conhecimento. Mas tal ciência não depende de atributos meramente humanos, ditos naturais, mas de Deus, que sobrenaturalmente, descortina o desconhecido. Na aula de hoje aprenderemos sobre os seguintes dons de revelação, conforme listados por Paulo em I Co. 12.8-11: palavra de sabedoria, palavra de conhecimento (ciência) e discernimento de espíritos.
1. PALAVRA DE SABEDORIA
Os dons de revelação são classificados dentro dessa terminologia porque estão relacionados ao conhecimento. Mas tal ciência não depende de atributos meramente humanos, ditos naturais, mas de Deus, que sobrenaturalmente, descortina o desconhecido. Na aula de hoje aprenderemos sobre os seguintes dons de revelação, conforme listados por Paulo em I Co. 12.8-11: palavra de sabedoria, palavra de conhecimento (ciência) e discernimento de espíritos.
1. PALAVRA DE SABEDORIA
Existem diferentes tipos de sabedoria, a sabedoria
satânica, geralmente empregada para o engano, com propósitos malignos. A
principal característica da sabedoria satânica é a inveja, e o sentimento
faccioso, que resulta na desunião (Tg. 3.14-16). Satanás teve a pretensão de
ser maior do que Deus, e de competir com Ele em posição (Ez. 28.12-17). Depois
que Deus colocou Adão e Eva no jardim, Satanás semeou a dúvida no coração dos
primeiros pais (Gn. 3.1), e os conduziu para a queda (Gn. 3.4,5). Existe também
a sabedoria humana, resultante da investigação, na verdade, a sabedoria se
distingue do conhecimento. Este se caracteriza pelo acúmulo de informações,
enquanto que aquele diz respeito à aplicação apropriada do conhecimento. É
nesse sentido que os autores de Provérbios encaminham seus leitores à
obediência, no temor do Senhor, como princípio da sabedoria (Pv. 4.7). É essa
mesma sabedoria que Tiago diz que Deus dá a todos aqueles que O pedirem, e a
buscam (Tg. 1.5). O dom de sabedoria (gr. logos sophia), na instrução de Paulo
aos coríntios, é uma manifestação por meio da qual Deus responde, através dos
lábios do crente, a uma necessidade de orientação, que não pode ser realizada pelos
meios naturais. A liderança da igreja pode conduzir o rebanho com a sabedoria
que vem do alto, para solucionar um problema, tal como aquele que resultou na
escolha dos diáconos para o serviço na igreja (At. 6.1-3,10). Por isso esse dom
é manifesto através de uma palavra, isto é, de uma expressão, que nos é
intuída, sobrenaturalmente, diante de um acontecimento e/ou interrogação. As
respostas que Jesus deu aos seus opositores, durante seu ministério público,
exemplificam a manifestação desse dom. Aos ser interrogado pela mulher
samaritana, a respeito do lugar correto para a adoração, Jesus responde que os
verdadeiros adoradores são buscados por Deus, e que esses o fazem em espírito e
em verdade (Jo. 4.24). Existem várias passagens, ao longo dos evangelhos em que
Jesus se utiliza da palavra de sabedoria: 1) pedido de partilha da herança ao
irmão (Lc. 12.13); 2) indagação sobre a validade do batismo de João (Mt.
21.25); 3) questão a respeito do pagamento de tributo a Cezar (Mt. 22.21). e 4)
debate sobre a ressurreição dos mortos (Mt. 22.32). Deus pode usar os irmãos da
igreja para responder às perguntas de crentes e descrentes diante de situações
adversas, assim como fez com Filipe, quando questionado pelo Eunuco, a respeito
da salvação (At. 8.26-30).
2. PALAVRA DE CONHECIMENTO
2. PALAVRA DE CONHECIMENTO
Esse dom diz respeito à ciência, ao conhecimento de
algo em ocorrência, ou que está para acontecer. Trata-se de uma manifestação de
consciência que não poderia ser sabida pelas vias naturais, por meio de
investigação ou pesquisa. Esse conhecimento não é educacional, resultado de
estudos, nem mesmo o bíblico. Evidentemente não devemos nos opor à análise do
texto bíblico, uma exegese apropriada evita equívocos interpretativos, e o
surgimento de heresias no seio da igreja. Afinal Deus é a fonte do conhecimento
espiritual, ninguém pode saber quem Ele é a menos que Ele mesmo queira se
revelar (I Co. 2.4; 13.9). Quando estamos estudando a Bíblia, considerando os
princípios de interpretação, dependendo do Espírito Santo, estamos conhecendo o
que nos foi revelado na Palavra, que é inspirada pelo mesmo Espírito (II Tm.
3.16). Mas o dom da palavra do conhecimento (gr. logos gnoseos) é uma expressão
instantânea resultante de uma revelação do Espírito (I Co. 12.8). Devemos
partir do pressuposto que Deus é onisciente, que por esse motivo Ele conhece
todas as coisas. É possível identificar exemplos no ministério de Jesus da
manifestação da palavra de conhecimento. Ele tinha revelação de fatos que
estavam ainda por acontecer, não precisava que alguém lhe dissesse determinados
assuntos, nem mesmo a respeito das pessoas (Jo. 2.25). Jesus conhecia seus
discípulos, por isso revelou-lhes que Lázaro estava doente, mas que tal
enfermidade não seria para morte (Jo. 11.4-11). Os discípulos questionaram a
respeito da Sua morte, mas Ele sabia, desde o princípio, que se fazia
necessário padecer, morrendo e ressuscitando dentre os mortos (Mt. 16.21).
Antes da páscoa Jesus enviou Seus discípulos a uma aldeia, a fim de trazerem um
jumentinho, no qual adentraria a cidade de Jerusalém (Mt. 21.2). Ele os enviou
também para prepararem o lugar da páscoa, dando orientações a respeito, que
fora encontrada tal como Ele os dissera (Lc. 22.8-13). Quando Jesus encontrou
Pedro, identificou-o como um futuro pescador de homens (Lc. 5.8-10; Jo. 1.42).
Também se expressou em relação a Natanael como um homem em que não havia dolo
(Jo. 1.47). Na conversa com a mulher samaritana, Ele revelou que ela tinha
cinco maridos e o que tinha naquele momento não lhe pertencia (Jo. 4.18,18).
Antes de ser crucificado, após ter sido preso pelas autoridades, Jesus
antecipou a Pedro que este o trairia (Lc. 22.34). Como Cristo decidiu
esvaziar-se da Sua glória (Fp. 2.7), não da divindade, fez a opção de depender
do Espírito Santo em Seu ministério terreno, atuando através da capacitação do
Espírito Santo (Lc. 4.1,18).
3. DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS
3. DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS
O dom de discernimento de espírito é uma
capacitação sobrenatural, dada pelo Espírito Santo, para identificar
manifestações que não procedem de Deus. Nada tem a ver com o julgamento humano,
partindo de critérios analíticos, fundamentados na psicologia. Há quem pense
que o dom de discernimento de espírito serve para identificar as falhas dos
outros, ou que é uma antecipação do pensamento alheio, com base em técnicas
humanas e/ou satânicas. O dom de discernimento de espíritos (gr. diakrisis
pneumaton) é uma habilitação sobrenatural que permite a identificação da
natureza e do caráter dos espíritos. Não podemos esquecer que Satanás pode se
transformar em anjo de luz, para difundir o engano inclusive dentro da igreja
(II Co. 11.14). Estamos diante de uma batalha espiritual, portanto, precisamos
estar preparados, inicialmente com toda armadura de Deus, para vencer as hostes
celestiais do Maligno (Ef. 6.11,12). Para tanto devemos cingir os lombos com a
verdade, vestir a couraça da justiça, calçar os pés com a preparação do
evangelho da paz, o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do Espírito
(Ef. 6.13-17). Precisamos, para vencer as hostes satânicas, permanecer atentos
quanto ao “espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Ef. 2.2). E
saber que o espírito do Anticristo, está presente no mundo (I Jo. 4.1-3).
Existem manifestações desse dom no ministério de Cristo, Ele revelava que seus
opositores agiam pelo espírito do Diabo (Lc. 13.11-16), que algumas
enfermidades eram provenientes de opressão maligna (Mt. 12.22; Mc. 9.25; Lc.
8.29). Paulo, que foi usado pelo Espírito para revelar que havia um espírito de
adivinhação em uma jovem em Filipos (At. 16.16-18), admoesta os crentes, através
de Epístola a Timóteo, quanto às falsas doutrinas dos últimos dias (I Tm. 4.1).
O engano na igreja pode ser identificado através do ensinamento bíblico, por
isso Paulo instrui Timóteo a ensinar (I Tm. 4.11). Mas em alguns casos, de modo
sobrenatural e instantâneo, o Espírito Santo pode capacitar a igreja a
identificar uma atuação enganosa. Isso evita que a igreja seja conduzida ao
erro, e se deixe levar pelo ensino dos falsos mestres, que querem desvirtuar o
rebanho de Deus (At. 20.30).
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
Os dons de revelação são imprescindíveis para a
igreja cristã, por meio deles somos capacitados, sobrenaturalmente pelo
Espírito Santo, para responder às indagações que nos são postas, através dos
opositores da fé. Esse mesmo Espírito também pode nos capacitar para conhecer
realidades que não poderíamos pelas vias naturais. Isso importante para
demonstrar, para os descrentes, que Deus conhece todas as coisas. Por fim, o
Espírito Santo, em algumas circunstâncias, pode dar aos crentes a capacitação
para identificar o engano, evitando, assim, que sejamos desencaminhados pelos
falsos mestres, que são guiados por Satanás e suas hostes celestiais.
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
SOUZA.
E. A. de. Nos domínios do
Espírito. Rio de Janeiro: CPAD, 1987.
WIGGLESWORTH,
S. On spiritual gifts. New
Kensisington: Whiteker House, 1998.
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
domingo, 13 de abril de 2014
LIÇÃO 02 O PROPÓSITO DOS DONS ESPIRITUAIS
INTRODUÇÃO
Dando prosseguimento ao estudo dos dons, na aula de
hoje atentaremos para o propósito dos dons, com ênfase nos espirituais.
Inicialmente contextualizaremos os dons na igreja de Corinto, para a qual Paulo
destinou a Epístola em foco. Em seguida, mostraremos que essa era uma igreja
que, embora tivesse muitos dons, caracterizava-se pela carnalidade. Ao final
ressaltaremos o propósito dos dons espirituais, tomando por base a orientação
de Paulo aos coríntios, bastante apropriadas para os dias atuais.
1. A IGREJA
DE CORINTO
A Igreja de Corinto se vangloriava dos dons
espirituais, recebendo o testemunho de Paulo que não faltava tais manifestações
entre eles (I Co. 1.7). Corinto era uma cidade da antiga Grécia, uma metrópole
nos tempos de Paulo. Em virtude da influência helenista, era berço da filosofia
antiga, por conseguinte, intelectualmente arrogante. Por ser uma cidade
próspera, enfatizava a busca pelos recursos materiais, e ao mesmo tempo,
entregava-se à promiscuidade. Paulo fundou a igreja de Corinto juntamente com
Prisca e Áquila (At. 16.19), e sua equipe missionária (At. 18.5). O Apóstolo
dos gentios permaneceu naquela localidade por dezoito meses, durante sua
segunda viagem missionária (At. 18.1-17). Tratava-se de uma igreja mista,
composta por judeus e gentios, alguns deles provenientes do paganismo. A
Primeira Epístola aos Coríntios, na qual Paulo abordou com propriedade os dons
espirituais, foi escrita durante seu ministério em Éfeso (At. 20.31), na sua
terceira viagem missionária (At. 18.23 – 21.16). Durante sua estada em Éfeso
Paulo tomou conhecimentos dos vários problemas pelos quais passava a igreja de
Corinto (I Co. 1.11), em seguida um grupo de irmãos entregou uma carta a Paulo,
reportando as dificuldades encontradas, e solicitando auxílio do apóstolo para a
resolução dos problemas (I Co. 16.17). Mesmo sendo uma igreja fervorosa, ou
seja, que tinham dons espirituais, também tinha forte propensão à carnalidade
(I Co. 3.1-3), isso revela que uma igreja que tem os dons do Espírito não
necessariamente é espiritual. Isso acontece porque a evidência de
espiritualidade não está nos dons, mas no amor (I Co. 13), mais propriamente na
produção do fruto do Espírito (Gl. 5.22). Dentre os problemas de Corinto
destacamos: divisão e partidarismo (I Co. 1.10-13; 11.17-22), tolerância de
pecado até mesmo do incesto (I Co. 5.1-13), imoralidade sexual generalizada (I
Co. 6.12-20), disputas judiciais entre os cristãos (I Co. 6.1-11), liberalismo
em relação ao pecado (I Co. 8.10), comportamentos inadequados no casamento (I
Co. 7) e escândalos no culto público, bem como na celebração da Ceia (I Co.
11,12 e 14).
2. OS DONS
ESPIRITUAIS EM CORINTO
Dentre os problemas de Corinto, o uso inadequado
dos dons espirituais é um dos principais, Paulo dedica boa parte da I Epístola
a dar esclarecimentos a esse respeito. Os coríntios não compreendiam o
propósito dos dons espirituais na igreja, por isso o apóstolo os instrui para
que não sejam ignorantes (I Co. 12.1). Esses dons (pneumática) não deveriam
servir para a ostentação, eram chamismata, portanto uma graça de Deus, para
desempenhar determinados ministérios, com vistas ao que fosse útil (I Co.
12.7). Havia uma tendência ao individualismo na igreja de Corinto, a
preocupação com os outros deveria ter proeminência. Por isso Paulo admoesta os
crentes à busca dos dons, isto é, ele não proíbe que os use, contanto que seja
com decência e ordem (I Co. 14.40). O culto não deveria ser uma bagunça, as
manifestações do Espírito deveriam ser ordenadas. Além disso, o objetivo do
culto deveria ser glorificar a Cristo (I Co. 12.3), os dons não podem ser um
fim em si mesmo. Os dons podem e devem ser buscados, mas tendo em mente que
existem dons superiores, e que tal gradação depende da funcionalidade, e mais
precisamente da utilidade. Quanto mais útil for o dom, mais importante será,
por isso quem profetiza tem preeminência diante daquele que fala línguas, a
menos que haja quem interprete (I Co. 12.31; 14.28). O critério da alteridade é
importante na manifestação dos dons espirituais. Se considerarmos esse
ensinamento, nos preocuparemos menos conosco e mais com os outros. É justamente
por esse motivo que o fruto do Espírito tem prioridade sobre os dons do
Espírito. A igreja cristã não precisa fazer opção ou pelos dons ou pelo fruto,
há lugar tanto para um quanto para o outro. A demonstração de maturidade de uma
igreja está na demonstração tanto dos dons quanto do fruto. O caminho sobremodo
excelente é o do amor-agape (I Co. 12.31), somente em amor os dons espirituais
cumprem seu propósito (I Co. 14.1). Sem o amor-agape de nada adianta falar as
línguas dos anjos e dos homens, ter o dom de profecia, conhecer todos os
mistérios e toda ciência (I Co. 13.1,2). O amor-agape, diferentemente da
carnalidade egoísta, se caracteriza pela disposição para sofrer pelo outro,
benignidade, e tratamento não leviano. Além disso, quem tem o amor-agape não é
soberbo, não se porta com indecência, não é invejoso, não busca seus
interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas
folga com a verdade, tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (I Co. 13).
3. O
PROPÓSITO DOS DONS
É no contexto do amor-agape, com sua marca sacrificial,
que os dons espirituais encontram seu real propósito, podem ser manifestos de
acordo com a vontade do Espírito (I Co. 12.11), de acordo com as necessidades,
e ao mesmo tempo, o interesse dos crentes (I Co. 12.31). Por isso os dons
espirituais não dependem da santificação do crente, é possível que um crente
seja carnal e mesmo assim manifeste algum dom (Gl. 5.22,23). É preciso
esclarecer também que existem crentes nas igrejas que podem manifestar certa
regularidade em um dom, mesmo assim eles não podem pensar que são proprietários
dos dons. Isso porque os dons são do próprio Espírito Santo, sendo distribuídos
à igreja, a fim de cumprir propósitos específicos. Os crentes também podem
buscar mais de um dom, essa inclusive é uma recomendação paulina (I Co. 14.1).
Mas dificilmente alguém terá todos os dons, mesmo aqueles apresentados em I Co.
12, tendo em vista que o Espírito opera na diversidade, visando à unidade (I
Co. 12.5). Os dons do Espírito Santo visam: 1) manifestar a graça, o poder, e o
amor do Espírito entre o povo, nas reuniões públicas, nos lares, nas famílias e
nas atividades pessoais (I Co. 12.4-7; 14.25); 2) ajudar a tornar eficaz a
pregação do evangelho aos perdidos, confirmando de modo sobrenatural a mensagem
do evangelho (Mc. 16.15-20; At. 14.8-18); 3) suprir as necessidades humanas,
fortalecer e edificar espiritualmente, tanto a congregação (I Co. 12.7,14-30),
como os crentes individualmente (I Co. 14.4); 4) batalhar com eficácia na
guerra espiritual contra as hostes satânicas (At. 8.5-7; 26.18). Os dons
espirituais devem ser utilizados na comunidade de fé, isto é, na igreja para a
edificação uns dos outros (I Co. 12.25). Os dons são disponibilizados pelo
Espírito para edificar (gr. oikodomeo), ou seja, fortalecer a vida espiritual
da igreja (I Co. 14.26).
CONCLUSÃO
Os dons do Espírito Santo estão disponíveis para a
igreja contemporânea, por isso devemos buscar todos os dons, e mais
precisamente os melhores, aqueles que edificam os outros. Uma igreja madura não
despreza os dons espirituais, sabe que eles são úteis para o fortalecimento da
fé. Mas os crentes precisam equilibrar os dons com o fruto, pois de nada
adianta uma igreja fervorosa, com muitos dons, mas que não cultiva o fruto do
Espírito. Devemos buscar com zelo os melhores dons, principalmente profetizar,
mas sem esquecer-se do caminho sobremodo excelente, o amor-agape (I Co. 12.31;
13.1-7).
BIBLIOGRAFIA
OLIVEIRA, F. H. T. de. O batismo
no Espírito Santo e os dons espirituais. Mossoró: Queima-Bucha, 2013.
STAMPS, D. Bíblia de Estudo
Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
sexta-feira, 11 de abril de 2014
FOTOS DO ANIVERSÁRIO DO PR. LUIS CARLOS NA AD EM TRIUNFO POTIGUAR.
Quinta-feira 10 de abril de 2014, A Igreja evangélica
Assembleia de Deus em Triunfo Potiguar realizou um culto festivo para comemorar
o aniversario do Pr. Luis Carlos, líder
da Igreja.
O culto foi dirigido pelo Pastor Francisco Cicero
de Miranda, supervisor do Campo de Mossoró.
Também contou com a presença de vários pastores da região, depois de vários louvores,
a pregação ficou por conta dos pastores
José Hermínio e Alfredo Luis, supervisor do Campo de Assú.
A igreja adorava ao Senhor Jesus com muito
entusiasmo, externando brados de louvores e línguas estranhas.
Foi uma verdadeira benção.
O pastor Luis Carlos agradeceu a presença de todos
que lhes prestaram homenagens, mas principalmente a Igreja local.
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