02 de setembro de 2012
Texto Áureo
“Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para
lá; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR” (Jó
1.21).
Verdade Prática
Ainda que
percamos todos os nossos bens, continuaremos a desfrutar de nosso bem maior:
Cristo Jesus nosso Senhor.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Jó 1.13-21.
13 - E
sucedeu um dia, em que seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vinho na casa
de seu irmão primogênito,
14 - que
veio um mensageiro a Jó e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pasciam
junto a eles;
15 - e
eis que deram sobre eles os sabeus, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da
espada; e eu somente escapei, para te trazer a nova.
16 -
Estando este ainda falando, veio outro e disse: Fogo de Deus caiu do céu, e
queimou as ovelhas e os moços, e os consumiu; e só eu escapei, para te trazer a
nova.
17 -
Estando ainda este falando, veio outro e disse: Ordenando os caldeus três
bandos, deram sobre os camelos, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da
espada; e só eu escapei, para te trazer a nova.
18 -
Estando ainda este falando veio outro e disse: Estando teus filhos e tuas
filhas comendo e bebendo vinho, em casa de seu irmão primogênito,
19 - eis
que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da
casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei, para te trazer
a nova.
20 -
Então, Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou
em terra, e adorou,
21 - e
disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu e o
SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR.
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
· Descrever as perdas humanas de Jó.
·
Elencar as perdas de ordem material,
afetiva e espiritual de Jó.
·
Conscientizar-se que mesmo nas perdas, podemos
desfrutar do amor divino.
Palavra Chave
Perda: Ato ou efeito de deixar de possuir ou de ter
algo.
INTRODUÇÃO.
Dando sequência ao estudo sobre os “dramas
materiais” que podem acometer todos os homens, inclusive os servos de Deus,
veremos hoje, com auxílio da vida de Jó, a perda dos bens terrenos. Conforme
estudamos na lição 9, quando estudamos a angústia das dívidas, não podemos
deixar de considerar que, nesta terra, todas as coisas pertencem a Deus, Ele é
o criador de todas as coisas (Gn 1.1) e, portanto, por direito, tudo Lhe
pertence (Sl 24.1). A vida hoje tem se tornado muito competitiva, exigindo do
homem um preparo constante para manter-se apto ao mercado de trabalho e assim,
conseguir sustento para si e para os seus. Nessa corrida, alguns destacam-se na
ânsia em angariar riquezas. Não que isto seja pecado ou proibido pelas
Escrituras. No entanto, alguns desavisados tem feito isso motivado por uma
teologia nefasta que apregoa o materialismo como uma regra para a vida do
crente - Teologia da Prosperidade e da Confissão Positiva. Devemos amar a Deus
sobre todas as coisas e, por isso, a perda dos bens terrenos não pode nos levar
a nos distanciar ou a questionar o Senhor.
I. JÓ
E A EXPERIÊNCIA DAS PERDAS HUMANAS
1. Seu
gado e rebanho. Sem
dúvidas, Jó é o personagem bíblico mais próspero e alguém que, alcançou
testemunho do próprio Deus como homem Íntegro (honesto, imparcial), reto (que
segue sempre a mesma direção, direito, justo nas palavras, nos atos e nos
pensamentos), temente a Deus (levava Deus a sério) e desviava-se do mal (um
caráter acima de qualquer suspeita). Jó (אִיּוֹב), cujo nome significa voltado sempre para Deus, natural
de Uz, cuja localização exata não se sabe com certeza absoluta. Lamentações
4.21 diz: “Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom, que habitas na terra de
Uz”. Este versículo indica que a terra de Uz ficou em Edom (a terra de Esaú).
Edom, que foi depois chamado Iduméia, ficou para o sudoeste e sudeste do Mar
Morto. Então parece que a terra de Uz ficou nesta região. Possuía ele sete mil
ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas,
tendo também muitos servos; de modo que este homem era o maior de todos os
do Oriente (Jó 1.3). A Bíblia
descreve Jó como um homem rico, influente e respeitado em sua terra, também, um
dedicado servo do Senhor. Não obstante isso, de repente, num só dia, ele viu
todo seu gado e rebanho esvair-se. Os mensageiros, um a um, vieram trazer-lhe
as inesperadas e funestas notícias (1.14-16).
2.
Seus servos. Jó
não teve tempo sequer de absorver o impacto da notícia,
pois, "estando este ainda falando, veio outro"servo (v. 16), e
trouxe-lhe a novidade de que o "Fogo de Deus caiu do céu, e queimou
as ovelhas e os servos, e os consumiu", restando apenas o informante. Não
houve tempo para se recuperar. Enquanto era-lhe concluído o relato, outro servo
veio, e disse que três tropas dos caldeus tomaram os seus camelos,
e "aos servos feriram ao fio da espada", exceto o que escapou,
"para trazer-te a nova" (v.17). De súbito, Jó se viu arruinado
financeiramente, não lhe restara nada, nenhum bem com o que se sustentar.
3.
Seus filhos. Mas
eis que ainda quando o último falava, chegou novo servo,
dizendo-lhe: "Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo
vinho, em casa de seu irmão primogênito, eis que um grande vento sobreveio
dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, que caiu sobre os jovens, e
morreram; e só eu escapei para trazer-te a nova". Em questão de minutos,
Jó havia perdido tudo o que tinha na vida; não possuía bens, nem servos, nem
filhos (não seria a morte dos filhos o julgamento de Deus sobre eles?). Era um
homem arruinado e afligido. É difícil imaginar o que se passava em sua mente,
ainda que façamos uma ideia. Cabe uma pergunta: Em lugar de Jó, como nos
portaríamos? Somos acometidos diariamente por coisas que nos irritam, nos
frustram. Somos submetidos a pequenas adversidades e, normalmente, as tratamos
com impaciência, raiva, sem fé. Imagine que Jó tinha uma vida abastada, era um
homem próspero e instantaneamente se tornou num miserável. Seríamos capazes de
suportar um baque tão grande? Será que temos buscado e conhecido a Deus o
suficiente para não odiá-lO, caso estivéssemos no lugar de Jó? Ou blasfemar e
murmurar? Em minutos, ele teve de aprender o que o apóstolo Paulo também
aprendeu, nos ensinou, e teimamos em não entender: "... também nos
gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, e a
paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz
confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo
Espírito Santo que nos foi dado. Porque Cristo, estando nós ainda fracos,
morreu a seu tempo pelos ímpios" (Rm 5.3-6). Jó rasga suas vestes,
rapa sua cabeça e cumpridas barbas, símbolos de sua posição social superior, e
lança-se em terra adorando a Deus.
Somente a fé e a comunhão com Deus dão ao aflito a esperança e a força
para vencer as vicissitudes. É nessas ocasiões que a comunhão do crente com
Deus faz toda a diferença!
II. A PERDA DOS BENS
1. De ordem material. O homem servirá o Senhor
na pobreza tanto quanto na prosperidade? (1.9-11). Satanás disse que Jó servia
o Senhor porque estava cercado pela proteção divina e não podia tocar nele.
Satanás só pode afligir os santos com a permissão de Deus. Graças a Deus por
isso. Satanás afirmou que se deixa-se tocar em tudo quanto ele possuía, certamente
ele blasfemava Deus na sua face. Deus deu a sua permissão para tocar em tudo
quanto que Jó teve, só não contra Jó mesmo (sua pessoa ou vida). Satanás saiu
correndo para fazer a sua maldade. Note que Jó não sofreu por causa de uma
coisa que fez (2.3). A expressão “bens” representa propriamente as coisas
materiais que nos servem para a satisfação de nossas necessidades e a Bíblia
Sagrada faz questão de nos mostrar que elas são dádivas de Deus para nós. Para
os israelitas, Deus prometia “abundância de bens” na Terra Prometida se
houvesse fidelidade a Ele e à Sua lei (Dt.28:11), tendo, também, a rainha de
Sabá entendido que Salomão tinha abundância de bens que lhe havia sido dada
pelo próprio Deus (I Rs.10:7,10). Neemias, também, reconheceu que Deus cumpriu a
Sua promessa ao povo de Israel, dando-lhes abundância de bens, embora tal
atitude não tenha sido correspondida pelo povo (Ne.9:35). O próprio Satanás
reconheceu que Deus é quem deu os bens a Jó (Jó 1:10), a provar, pois, que Deus
é o dono de todas as coisas e dá a quem quer, quando quer e como quer. No
entanto, e aqui reside o grande perigo, o homem, no pecado, entende que pode
viver sem Deus e, por isso, acaba por achar que tudo quanto possui é fruto de
seu próprio esforço, é resultado de suas próprias forças e, diante dos bens
terrenos, esquece-se d’Aquele que é a fonte de tudo quanto foi adquirido,
esquece-se do Deus que dá aos homens todos os bens terrenos. É neste ponto,
quando há a desconsideração de que Deus é o dono de tudo e que é o principal responsável
por aquilo que adquirimos por força do nosso trabalho que surge o
“materialismo”, que é a redução de tudo ao “material”, que é a exclusão de Deus
de nossas mentes, de nossa apreciação da realidade[a]. Por intermédio de uma
vida imediatista, muitos crentes arrazoados num entendimento materialista, em
momentos de perdas significativas, têm dificuldades de confiar em Deus.
2. De ordem afetiva. Depois de ser
atingido por uma doença pavorosa e deformadora, de ser abandonado em sua fé
pela própria esposa, depois de passar semanas assentado sobre cinzas, no lixo,
Jó finalmente se pronuncia: “Disse Jó: Pereça o dia em que nasci e a noite
em que se disse: Foi concebido um homem! Converta-se aquele dia em trevas; e
Deus, lá de cima, não tenha cuidado dele, nem resplandeça sobre ele a luz.
Reclamem-no as trevas e a sombra da morte; habitem sobre ele as nuvens;
espante-o tudo o que pode enegrecer o dia” (Jó 3.2-5). Finalmente temos a
oportunidade de conhecer melhor este personagem que parece ser um super-crente,
inabalável na sua fé. Podemos vê-lo não como um crente que não se abala, mas
como um homem de carne e osso, que se desespera com sua trágica situação. É
como uma represa que se rompe. Seus sentimentos começam a jorrar. Seu
sofrimento é insuportável. Isso faz desaparecer toda a alegria vivida antes.
Diante da menor dificuldade, sentimo-nos impotentes, paralisados como se nosso
cérebro e músculos estivessem adormecidos. A vida, nestas circunstâncias, perde
o seu sabor e todas as atividades para as quais somos chamados em nosso
cotidiano tornam-se fardos muito pesados em relação à nossa fragilidade. Os
melhores amigos nascem nos períodos de sequidão e angústia (17.17).
Autoridades do Oriente chegavam à casa do infortúnio. Ouvia-se os murmúrios das
carpideiras, que se revezavam em seus turnos. Os cancioneiros entoavam suas
elegias, e os sábios do Oriente procuravam entender a tragédia humana. A dor e
angústia apertavam seu corpo, como se a estivessem comprimindo em um pequeno
vaso de cerâmica. Ele em nenhum momento blasfemou ou se queixou de sua sorte
(Jó 1.22). Junto aos sábios do Oriente, ouvia-o dizer: “Nu saí do ventre de
minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito
seja o nome do Senhor” (Jó 1.21). Todos ouviam, admirados, a fé e perseverança
de Jó em Deus. Diferente dos tolos adoradores de ídolos do Oriente, Jó confiava
no Deus Invisível, Espírito eterno e imutável em seu ser.
3. De ordem espiritual. O materialismo é uma realidade na vida de
muitos crentes que se deixaram levar pelas falácias da Teologia da Prosperidade
e da Confissão Positiva. A mente e o coração, essencialmente, mergulhados numa
perspectiva materialista de vida, não podem dar lugar a essência e a verdade do
Evangelho de Cristo, que diz: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si
mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me” (Mt 16.24). Tomar a cruz, através do
sofrimento de Cristo, é o convite feito por Jesus a todos os discípulos que são
dignos dEle (Mt 10.38). Quando nos sentirmos fracos, Deus
mesmo virá no momento mais escuro da nossa vida para nos ensinar que não
dependemos das circunstâncias para viver. Ele irá mostrar que se encontra no
controle de todas as situações. O sofrimento, muitas vezes, é o anúncio de
milagres que estão para chegar. Portanto, quando estivermos atravessando
provação ou tribulação vamos lembrar que Deus pode usar essas experiências para
nosso bem. Ao final da provação, poderemos dizer como Jó: “Eu sei que meu
Redentor vive e, por fim, se levantará sobre a terra” (Jó 19.25).
III. MESMO NA PERDA PODEMOS DESFRUTAR O AMOR DE
DEUS
1. Sua graça. Paulo fez uma afirmação
difícil de entender, e mais difícil ainda de aplicar na nossa vida: "Porque,
quando sou fraco, então, é que sou forte" (2Co 12.10). Ele disse: "E,
para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um
espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não
me exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de
mim." (2Co 12.7-8). Atrás dessas palavras enigmáticas encontramos
algumas lições importantes e edificantes. Quando Deus recusou tirar o espinho
da vida de Paulo, ele ofereceu esta explicação: "A minha graça te
basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza" (2Co 12.9). A graça
contradiz o merecer. Se Paulo, no passado, se julgou autossuficiente, ele não
continuou assim (Fp 3.4-11). Nas tribulações, ele aprendeu depender da graça do
Senhor. Quando sentimos que temos tudo sob controle por causa da nossa própria
capacidade, facilmente esquecemo-nos de Deus. Nas horas de maior fraqueza,
quando sentimos incapazes de resolver os nossos problemas sozinhos, tendemos a
voltar para Deus e nos entregar à poderosa mão dele. Nossa inteligência não nos
basta. Nossos recursos financeiros não nos bastam. Nossos amigos não conseguem
preencher as nossas necessidades. A graça de Deus nos basta, e o poder dele se
manifesta através da nossa fraqueza. É exatamente isso que Paulo entendeu: "De
boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse
o poder de Cristo" (2Co 12.9).
2. Seu amor. Graça é “O favor
imerecido que Deus concede ao homem”. Embora tal definição seja verdadeira, é
incompleta. Graça é um atributo de Deus, um componente do caráter divino,
demonstrada por Ele através da bondade para com o ser humano pecador que não
merece o Seu favor. Muitas vezes, Deus permite que passemos por grandes
provações. Mas, ao final, quando olhamos para trás, percebemos que aqueles dias
sombrios foram tempo de grande aprendizado e de comunhão com o Senhor.
Aprendemos de forma prática que as adversidades da vida podem ser um sinal do
amor do Pai por seus filhos.
3. Deus intervém na história. De acordo com as
Escrituras Deus criou e preserva a sua criação (Gn 1; 2; Ne 9.6; At 17.28; Ef
1.11). Por isso, Ele tem todo o direito de governar sobre a criação e de
intervir na história da humanidade. Devemos entender, no entanto, que este
governo e intervenção está baseada, sobretudo, em seu infinito amor, que deseja
o melhor para nós. Muitos servos de Deus
tiveram experiências que provam claramente a intervenção de Deus em suas vidas,
tais como: Adão, ao ser expulso do Jardim do Éden (Gn 3.23); Caim, que foi
amaldiçoado por Deus, por matar seu irmão (Gn 4.10-12); Enoque, ao ser
trasladado por Deus (Gn 5.24); Jacó, que teve o seu nome mudado, quando lutou
com o anjo no Vau de Jaboque (Gn 32.22-28); Daniel, quando Deus o livrou da
cova dos leões (Dn 6); e tantos outros servos de Deus que estão registrados nas
Escrituras, como reis, sacerdotes, profetas, apóstolos, etc. "Lembrai-vos
das coisas passadas desde a antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro Deus,
não há outro semelhante mim; que anuncio o fim desde o princípio e, desde a
antiguidade, as coisas que ainda não sucederam" (Is 46.9,10). Em
Hebreus 1.3 nos diz que Cristo está "sustentando todas as coisas pela
palavra do seu poder". Segundo a Teologia Sistemática de Wayne Grudem: “A
palavra grega traduzida como sustentar é pherõ, "carregar, suportar. É
usada no Novo Testamento em: (Lc 5.18 levar um paralítico até Jesus). (Jo 2.8
levar vinho ao encarregado do banquete). (2Tm 4.13 levar uma capa e livros a
Paulo)". Encerra a ideia de controle, Jesus está carregando, isto é:
Controlando, intervindo na criação. Afinal, ele é o Deus que intervém na
história.
CONCLUSÃO
O maior desejo de Jó era
gozar da presença e do favor de DEUS. Agora tinha acontecido toda aquela
desgraça e parecia que DEUS o tinha abandonado. Ele não entende a razão de tudo
aquilo. Era isso que ele temia: perder o relacionamento com seu Deus. Mesmo
assim, Jó não blasfemou contra DEUS; continuou orando ao Senhor e rogando a Ele
por sua misericórdia e socorro. Podemos perder tudo nessa vida, e ao contrário
daquela música que diz “Restitui! Eu quero de volta o que é meu”, apesar
de todos os infortúnios, nós devemos continuar a crer no Evangelho de Cristo, a
crer naquilo que está escrito nas Escrituras! Deus sempre pode extrair coisas
boas das tragédias. No caso de Jó, sua experiência no árido deserto das dores e
das tribulações proporcionou-lhe crescimento e uma nova visão de Deus. No
capítulo final do livro, capítulo 42, nos versos 1 a 6, vemos que Jó alcança
uma bela compreensão dos propósitos divinos. Ele levantou perguntas corajosas
enquanto Deus permaneceu em silêncio. Mas calou-se, humildemente, quando Deus
se pronunciou. Seu exemplo contribui para um notável amadurecimento de nossa
fé.
N’Ele,
que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem
de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),
QUESTIONÁRIO
1. Como
a Bíblia descreve Jó?
R. A Bíblia descreve Jó como um homem íntegro e que cultivava uma vida de
profundo temor a Deus.
2. Qual
foi a reação de Jó ao saber da perda dos bens, dos funcionários e dos seus
filhos?
R. Foi a de rasgar o manto, rapar a cabeça e sofrer a angústia natural de
um pai que acabara de perder todos os filhos; do patrão que ficara sem os funcionários
e do homem reduzido à extrema pobreza.
3. Contrariando
toda a lógica humana, qual foi o ato de Jó, em relação a Deus, diante das
calamidades?
R. Prostrar-se e adorar a Deus.
4. Por
que alguns cristãos têm dificuldades de confiar em Deus nos momentos de perdas
significativas?
R. Por intermédio de uma vida imediatista — querer tudo para o aqui e o
agora, não admitindo derrotas ou subtrações, pois “somos feitos para vencer”.
5. Graça,
amor e intervenção divina na história. O que isso significa para você?
R. Resposta pessoal
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Francisco de Assis Barbosa