09 de setembro de 2012
Texto Áureo
“O coração
com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos” (Pv
14.30).
Verdade Prática
O cristão verdadeiro não se deixa levar pela inveja
e não age com maldade.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 João 2.9-15.
9 - Aquele que diz que está na luz e
aborrece a seu irmão até agora está em trevas.
10 - Aquele que ama a seu irmão está na
luz, e nele não há escândalo.
11 - Mas aquele que aborrece a seu irmão
está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as
trevas lhe cegaram os olhos.
12 - Filhinhos, escrevo-vos porque, pelo
seu nome, vos são perdoados os pecados.
13 - Pais, escrevo-vos, porque
conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, escrevo-vos, porque
vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai.
14 - Eu vos escrevi, pais, porque já
conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois
fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.
15 - Não ameis o mundo, nem o que no
mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Saber que a inveja está presente no coração do homem desde a queda.
- Discutir a respeito das consequências da inveja na vida do crente.
- Conscientizar-se dos males advindos da maldade.
Palavra Chave
Inveja: Desejo
violento de possuir o bem alheio; desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de
outrem.
INTRODUÇÃO.
Com
esta lição entramos no bloco dos “dramas de relacionamento”, as aflições
decorrentes de um mau relacionamento com o próximo. O primeiro dos “dramas de
relacionamento” que estudaremos é a inveja, um grave pecado que tem acompanhado
a humanidade desde os seus primórdios. Inveja ou invídia é um
sentimento de desgosto perante o que o outro tem e a própria pessoa não tem, e
pode ser acompanhado de ódio pelo possuidor. Este sentimento gera o desejo de
ter exatamente o que a outra pessoa tem, não sendo apenas atinente a bens
materiais, mas também qualidades inerentes ao ser. Muitas vezes, se confunde
Inveja com cobiça, que por sua vez significa querer tirar a tal coisa desejada
à pessoa que a tem, fazendo com que ela fique sem ela. O termo latim
"invidere" (não ver) é a origem do termo em português. A sociedade de
hoje incita-nos a disputar o poder, riquezas e status, e os que alcançam
tais atributos sofrem com o sentimento da inveja alheia dos que não possuem que
almejariam ter tais atributos. Isso em psicologia é denominado formação
reativa: que é um mecanismo de defesa dos mais "fracos" contra os
mais "fortes". Este sentimento é um pecado e não é uma característica
de um Cristão; quem ainda possui este tipo de sentimento ainda está sendo
controlado pelos próprios desejos (1Co 3.3). Gálatas 5.26 diz: “Não sejamos
cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos
outros”.
I. A
INVEJA NO PRINCÍPIO DO MUNDO
1.
Inveja, um sentimento maléfico. Somos separados do modo de viver ímpio do mundo,
mas, também continuamos neste tabernáculo sujeitos às inclinações da carne
(natureza humana), que insiste em contrariar as ações definidas pelo Espírito
como saudáveis à nossa vida espiritual (“Porque o que a nossa natureza
humana quer é contra o que o Espírito quer, e o que o Espírito quer é contra o
que a natureza humana quer. Os dois são inimigos, e por isso vocês não podem
fazer o que vocês querem” Gl 5.17). A inveja não deve ser confundida da com
a cobiça. São dois sentimento negativos, que no decorrer do tempo passaram a
ser confundidos. No Antigo Testamento, a palavra traduzida na Versão Almeida Revista
e Corrigida por “inveja” é a palavra “qana’” (קנא), com sua derivada “q’inah”
(קנאח), cujo significado é o mesmo do português, ainda que também tenha um
componente de “zelo” e de “ciúme”, um “ardor que causa ira”. No Novo
Testamento, são duas as palavras traduzidas na Versão Almeida Revista e
Corrigida por “inveja”. A primeira é “phthonos” (φθόνος), como se vê em
Mt.27:18; Mc.15:10; Rm.1:29; Fp.1:15; Tt.3:3. A segunda é “zelos” (ζήλος), como
se vê em At.5:17; 7:9; 13:45; 17:5; Rm.13:13; I Co.3:3; Tg.3:14,16. Em Mc.7:22,
a palavra “inveja” é tradução do grego “poneros ophthalmos” (πονηρος όφθαλμός),
que, literalmente, é “mau olhar”. Aqui, também, vemos as duas ideias presentes
no vocábulo hebraico, ou seja, o de um “ciúme, um ardor que causa ira”, como
também o de um “mau olhar”. A inveja pode ser definida como uma vontade
frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele
que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e
limitação física, seja pela intelectual. Ela difere da cobiça podendo ser
entendida como:
a) “sentimento em que se misturam o ódio e o
desgosto, e que é provocado pela felicidade, prosperidade de outrem”;
b) “desejo irrefreável de possuir ou gozar, em
caráter exclusivo, o que é possuído ou gozado por outrem”;
c) “a tristeza sentida diante do bem de outrem e o
desejo imoderado de dele se apropriar”.
Cobiça, por sua vez, significa:
a) Desejo imoderado e inconfessável de possuir (o
que, geralmente, não se merece);
b) Ambição;
c) Avidez.
No Jardim do Éden, a serpente despertou algo
parecido em Eva, levando-a ao desejo de ser como Deus (Gn 3.1-5). Porem, em vez
de “ter os olhos abertos”, como havia afirmado Satanás ao tentar a mulher, na
verdade, o pecado fez com que a mente do ser humano fosse entenebrecida, que
ele fosse cego pelo príncipe deste mundo (II Co.4:4), de tal maneira que o
homem, no pecado, passou apenas a enxergar a si próprio, a querer apenas o seu
imediato bem-estar, numa cegueira tal que não o fez perceber que, neste individualismo,
neste egoísmo, não só não estaria levando em conta o próximo, mas, o que é mais
grave ainda, estaria contribuindo para a sua própria destruição, visto que,
numa ação egoística, ninguém é favorecido, nem mesmo aquele que age desta
forma.
2.
Maldade, uma ação maligna.
“A maldade pode ser entendida como a “tendência a praticar o mal”,” ação ruim,
iniquidade, crueldade”. Quando consideramos os sinistros acontecimentos
divulgados pela televisão, pelo rádio e pela imprensa, com seu noticiário
cotidiano de mortes, terror e violência, não podemos deixar de convecer-nos de
que uma inteligência-mestra está operando neste mundo em luta, não só contra
Deus, mas contra tudo que é justo e bom. 1Jo 3.8 afirma: “quem comete pecado
é do Diabo; porque o Diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se
manifestou: para destruir as obras do Diabo”.
3. A
inveja leva à maldade.
A Inveja se trata de um pecado que dá origem a outros pecados. Existem pecados
que, por sua própria natureza, levam as pessoas a cometer outros pecados. Por
isso, a inveja é tratada como um “pecado capital” ou “pecado grave”, ou seja,
nunca vem sozinha, traz consigo outros pecados. É, por isso, aliás, que o
salmista afirma que “um abismo chama outro abismo” (Sl 42.17). A
primeira vez que as Escrituras se referem a esse sentimento quando Caim teve o
seu semblante caído e se irou porque seu sacrifício não foi aceito mas, sim, o
de seu irmão Abel (Gn 4.5,6). Ele se entristeceu não foi pela não aceitação por
parte de Deus de sua oferta, mas foi pelo fato de que seu irmão obteve sucesso
perante Deus. O sucesso de Abel despertou amarga inveja em Caim, em
consequência, este matou seu irmão (Gn 4.8); nesse caso, a inveja levou à
prática do homicídio. Na primeira ocorrência do termo “inveja” na Versão ARC,
em Gn 30.1, quando Raquel nutriu inveja por sua irmã Leia, que engravidou e deu
filhos a Jacó, enquanto ela possuía a madre estéril. Neste caso, a inveja levou
Raquel a murmurar e a se revoltar contra Deus (Gn 30.2). Não obstante a
murmuração e revolta, Raquel ofereceu sua serva Bila para que deitasse com Jacó
e concebesse filhos, dessa forma, nasceu Dã, de quem surgiria a apostasia no
meio do povo de Israel (Gn 49.16-18; Jz 8).
II. A
INVEJA E SUA CONSEQUÊNCIA
1. Na
vida de Caim. O
homicídio cometido por Caim nasceu da inveja que ele nutria por seu irmão,
Abel. Muito embora o primeiro pecado de Caim não tenha sido a inveja, mas a
infidelidade. Ele não deu o melhor para Deus! Por isso Deus não aceitou sua
atitude nem sua oferta. Ao passo que Abel, irmão de Caim, foi fiel e honrou a
Deus com uma oferta dos primogênitos do seu rebanho (Gn 4.4). Quando não se tem
a Deus como seu maior valor, pode-se facilmente tornar-se infiel e essa
infidelidade abre portas para outros sentimentos pecaminosos, tais como a
inveja, amargura, rejeição. A infidelidade a Deus abre portas para a inveja,
que está muito relacionada ao principado maligno de Mamom (Lc 16.13). Assim, a
inveja é sintoma de um laço espiritual do principado maligno que impulsiona
muitas vidas na rota da destruição. Deus atentou para a oferta de Abel e o Caim
ficou irado com aquilo, de modo que o Próprio Deus disse: Porque você está
triste? Se você fizer o bem, não será aceito? O texto fala que,
movido pelo rancor e pela inveja, Caim convidou seu irmão para ir ao campo e
lá, traiçoeiramente, o golpeou e matou. Deus, então, repreendeu o irmão
assassino e o condenou a viver como um fugitivo, protegendo-o, contudo, de ser
também assassinado. O crente deve aprender a controlar as suas emoções, pois os
nossos atos geram consequências que, às vezes, acompanham-nos durante toda a
vida.
2. Na
vida dos irmãos de José. Os
filhos de Jacó experimentaram esse sentimento negativo em relação a seu irmão
José (Gn 37.11; At 7.9). Sua inveja teria levado ao homicídio caso não houvesse
a intervenção de Rúben. Ainda assim, gerou a maldade e a mentira. Ainda podemos
ver a inveja dando origem a rebelião de Datã, Abirão e Coré (Sl 106.16). O
resultado desta inveja foi a rebelião, pecado que tem o mesmo peso da
feitiçaria (1Sm 15.23). A inveja nunca vem desacompanhada, traz consigo o
desvio espiritual e a apostasia.
3. Na
vida do crente. “O
coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos” (Pv 14.30).
O “coração em paz” é o mesmo que a alma livre, tratada, curada. Nada mais
saudável para o corpo do que uma alma livre de qualquer ferida. Observe o nível
de enfermidade que a inveja projeta: podridão nos ossos. Ou seja, uma pessoa
dominada pela inveja tem sua vida totalmente transtornada – inclusive sua saúde
física. Não é a toa que a Bíblia descreve que no exato momento quando a inveja
dominou a alma de Caim, o rosto dele mudou (Gn 4.5). Apenas o Espírito Santo
pode exercer Sua Obra no crente. É Ele que nos convence do pecado, inclusive da
inveja (Jo 16.8; 1Jo 4.4); O crente deve alimentar-se com a Palavra de Deus,
deve ter seu momento devocional (Sl 119.9); Deve lembrar-se da cruz de Cristo,
ela implica em abrir mão de coisas difíceis, ainda que sejam desejos,
sentimentos ou ainda bens materiais que possam ocupar o lugar que pertence a
Deus (Lc 9.23); Se formos adoradores fieis a Deus, firmados em seu Templo,
fecharemos a porta para a infidelidade, e para diversas malignidades (Atos
5.1-5).
III. A
DESTRUIÇÃO ADVINDA DA MALDADE
1. No
âmbito familiar.
O homem e a mulher que sinceramente servem a Deus não agem com malícia ou com
astúcia. Cristo convida-nos a aprender com Ele a sermos mansos e humildes (Mt
11.29). A família cristã deve ser diferente e firmar-se como exemplo a ser
seguido. Em nosso lar, por conseguinte, não pode faltar o amor, a paz e a
mansidão. Se, por acaso, você estiver sofrendo com algum familiar, suporte a
provação e vença o mal com o bem (1 Pe 3.8-12). Depois de matar seu irmão, Caim
fugiu para a “terra de Node” (Gn 4.14-16). Esse lugar não existia, esse termo
“node” significa “vaguear”. Por que o lugar para onde Caim foi se refugiar
chamou-se “Vaguear”? Porque ele tornou-se alguém perdido, sem sentido para sua
vida. Todas as pessoas que se deixam dominar pela inveja perdem a visão e
passam a habitar a “terra de Node”, passam a vaguear!
2. No
trabalho. A empresa é o
lugar onde passamos a maior parte do nosso tempo e onde também encontramos
pessoas invejosas, incompetentes e malignas. "Também vós mesmos, como
pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo,
a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio
de Jesus Cristo" (1Pe 2.5). Certamente todos nós ansiamos por dar uma
educação a nossos filhos que os levem a possuir uma visão de quem ele quer ser
no futuro - que profissão quer exercer e o que isso poderá determinar em suas
vidas. Desejamos que nossos rebentos possuam importância no mundo status em
relação a posição profissional e social – e os preparamos para isso. E isso não
está errado! Contudo, sabe-se que isso trará, inevitavelmente, o desgosto e
oposição de muitos. "Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma
não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não
estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele,
esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer." (Jo 15.4,5). A
Palavra de Deus nos diz que assim como o ramos só dá uvas quando está unido com
a planta, assim, seremos nós, que só daremos fruto se estivermos unidos com Cristo.
É necessário que estejamos em comunhão com o Senhor para que possamos prosperar
em todos os nossos propósitos. "Entrega o teu caminho ao Senhor, confia
Nele e o mais Ele fará" (Sl 37.5). Embora haja a maldade e a inveja
nos rodeando, se estivermos firmados na Rocha, ela continuará apenas nos
rodeando!
3. Na
Igreja. Falar sobre
maldades dentro da igreja pode parecer desnecessário, mas infelizmente não o é.
“De onde vem as lutas e as brigas entre vocês? Vem dos maus desejos que
estão sempre lutando dentro de vocês” (Tg 4.1). Por causa da inveja muitos
casamentos e amizades acabam. Por causa da inveja muitas brigas, agressões e
até morte acontecem. O profeta Miquéias dirigiu suas palavras a alguns nobres
ou líderes entre os israelitas que tramavam maldade para se enriquecer.
"Ai daqueles que, no seu leito, imaginam a iniqüidade e maquinam o mal! À
luz da alva, o praticam, porque o poder está em suas mãos. Se cobiçam campos,
os arrebatam; se casas, as tomam; assim, fazem violência a um homem e à sua
casa, a uma pessoa e à sua herança" (Miquéias 2:1-2). Esses
homens cobiçosos ficaram acordados à noite planejando sua maldade. "Sua
maldade é planejada e proposital... pois, ao invés de se retirarem para dormir
a noite, eles ficam acordados tramando e preparando seus planos maus" (H.
Hailey). Sambalate, Tobias e Gesém. Esses homens eram estrangeiros que moravam
perto de Jerusalém quando Neemias chegou para reconstruir os muros da cidade.
Eles tramaram para impedir o trabalho nos muros. "E muito lhes desagradou
que alguém viesse a procurar o bem dos filhos de Israel" (Neemias
2:10). Eles ridiculizaram os esforços e sugeriram que os judeus estavam se
preparando para rebelar contra os persas (Neemias 2:19). Eles
zombaram (Neemias 4:1-2) e ameaçaram pelejar contra Jerusalém
(Neemias 4:8). Mais tarde, enquanto o trabalho nos muros progredia, esses
inimigos dos judeus pediram que Neemias os encontrasse no vale de Ono. Neemias
percebeu seu plano mau e recusou ir. Ele disse: "Porém intentavam fazer-me
mal" (Neemias 6:2). Os principais sacerdotes e escribas. Esses
líderes judeus na época do ministério de Jesus estudaram e consultaram entre
si, planejando a morte de Jesus. "Então, os principais sacerdotes e os
anciãos do povo se reuniram no palácio do sumo sacerdote, chamado Caifás; e
deliberaram prender Jesus, à traição, e matá_lo" (Mateus 26:3-4). Os
principais sacerdotes concordaram em pagar para Judas 30 moedas de prata para
que ele traísse Jesus (Mateus 26:14-16). Os mesmos líderes, mais tarde,
procuraram "algum testemunho falso contra Jesus, a fim de o condenarem à
morte" (Mateus 26:59). Esses são poucos dos muitos exemplos na Bíblia
de pessoas que podem ser chamadas "invejosas". Deus considera
abominável o "coração que trama projetos iníquos" (Pv 6.18). [http://marceloraineri.blogspot.com.br/2011/07/vencendo-inveja.html,
acesso em 03/09/12]. “Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há
perturbação e toda a obra perversa.” (Tg 3.16). Tiago aborda a inveja e o
espírito faccioso, como duas realidades capazes de produzir no seio da igreja
grandes prejuízos.A definição mais simples e objetiva para “inveja” segundo
Aurélio é: "Desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem - Desejo
violento de possuir o bem alheio - Objeto de inveja." Já o espírito
faccioso, são os grupos partidários que podem surgir dentro das igrejas
primando por satisfazer seus próprios interesses. Infelizmente no contexto
desses grupos está a ação dos desejos da carne, os quais predominam e
prejudicam grandemente a obra do Senhor. Ao tratar do assunto, Tiago aborda os
dois problemas e os nomeia como os causadores de perturbação e de toda a obra
perversa. Infelizmente há muitos crentes hoje que estão buscando apenas destaques
e poder. Na verdade, o que eles querem é estar em evidência. O resultado que
tem sido visto, é a realidade da presença da inveja e facções. O que se vê é a
instauração da estagnação, dos conflitos e as grandes dificuldades na vida
dessas igrejas. A cura só virá quando no seio da igreja houver a manifestação
do Fruto do Espírito. (Gl 5.22-23) Somente refletindo o caráter de Cristo e
primando pelos valores do Reino, é que a igreja vencerá todas essas barreiras.
O caminho para tal é o da entrega, da submissão, da obediência aos mandamentos
do Senhor e que serão determinantes para a cura completa que a igreja precisa.
Ao viver dessa forma a mesma passará por grandes transformações e o milagre
será declarado. Valores como a unidade, o cooperativismo, o amor, bons
relacionamentos e tantos outros que provêm do querer de Deus, serão vivenciados
por essa comunidade. Haverá avanço! Haverá cumprimento da Missão! O nome de
Cristo será glorificado e a Igreja experimentará a boa, agradável, e perfeita
vontade de Deus. (Rm 12.2) [http://www.casadeoracaocehab.com.br/2011/10/vencendo-inveja-e-o-espirito-faccioso.html.
CONCLUSÃO
A recomendação da Palavra
de Deus para os crentes em Jesus é para que sejamos cheios do Espírito Santo,
somente revestidos dEle não daremos lugar às obras da carne (Gl 5.16). A sede
dos desejos malignos é o coração; sabemos que a inveja e seus filhotes surgem
da nossa natureza carnal que permanece ativa mesmo após a conversão. Precisamos
nos encher constantemente do Espírito Santo para produzirmos vida santa e
justa. Para isso fomos alcançados pela soberana graça de Deus. Por isso, tais
pecado como a inveja e a maldade, dois graves pecados, jamais deveriam achar
lugar em nossa vida. O alerta das Sagradas Escrituras para nós é direto,
sincero e justo: os que cometem tais coisas, se não se arrependerem, “não
herdarão o Reino de Deus” (Gl 5.21).
QUESTIONÁRIO
1. O que é inveja?
R.
É um sentimento de desgosto ocasionado pela felicidade do outro; cobiça.
2. O que ocorre com a pessoa que se deixa contaminar peia inveja?
R.
Ela vive angustiada e planejando o mal de seu próximo.
3. Como nasceu o homicídio cometido por Caim?
R.
Nasceu da inveja que ele nutria por seu irmão, Abel.
4. Podemos galgar cargos e posições profissionais? Explique.
R.
Sim, todavia não podemos nos esquecer de que é o Senhor Deus quem chama e
capacita os seus servos para obras específicas.
5. Você se considera uma pessoa invejosa e, consequentemente, maldosa? Se
sim, está disposta a mudar?
R. Resposta pessoal.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA
OBRAS CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
- GEISLER, N. Teologia Sistemática. Volumes 1 e 2, 1.ed., RJ: CPAD, 2010.
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
- GEISLER, N. Teologia Sistemática. Volumes 1 e 2, 1.ed., RJ: CPAD, 2010.
TEXTOS
UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;
- http://marceloraineri.blogspot.com.br/2011/07/vencendo-inveja.html;
- http://www.casadeoracaocehab.com.br/2011/10/vencendo-inveja-e-o-espirito-faccioso.html
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;
- http://marceloraineri.blogspot.com.br/2011/07/vencendo-inveja.html;
- http://www.casadeoracaocehab.com.br/2011/10/vencendo-inveja-e-o-espirito-faccioso.html
Francisco de Assis Barbosa
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