quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

FELICITAÇÕES AO DC. MARCOS SARAIVA



DC. MARCOS SARAIVA
Hoje você inicia uma nova jornada, e nesse momento de alegria por você estar completando mais um ano de vida, quero te dizer que tenho muito orgulho em compartilhar da sua amizade.
Parabéns meu amigo, feliz aniversário.
Hoje e sempre, você merece muitos abraços e homenagens.
Que Deus, nosso Pai, ilumine ainda mais seu caminho, para que possa conquistar todos os seus sonhos. Quero também te agradecer, por tudo o que tem feito para que a nossa amizade fique cada vez melhor.

Parabéns.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

LIÇÃO 4: ELIAS E OS PROFETAS DE BAAL




27 de Janeiro de 2013
TEXTO ÁUREO
Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo lhe não respondeu nada(1 Rs 18.21).
VERDADE PRÁTICA
O confronto entre Elias e os profetas de Baal marcou definitivamente a separação entre
a verdadeira e a falsa adoração em Israel.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Reis 18.36-40.

36 - Sucedeu, pois, que, oferecendo-se a oferta de manjares, o profeta Elias se chegou e disse: Ó SENHOR, Deus de Abraão, de lsaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme a tua palavra fiz todas estas coisas.
37 - Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo conheça que tu, SENHOR, és Deus e que tu fizeste tornar o seu coração para trás.
38 - Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.
39 - O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!
40 - E Elias lhes disse: Lançai mão dos profetas de Baal, que nenhum deles escape. E lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom e ali os matou.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
  • Destacar a importância de se confrontar os falsos deuses.
  • Explicar quais são os perigos de dar crédito aos falsos profetas.
  • Conscientizar-se da necessidade de confrontar a falsa adoração.
Palavra Chave
Falso: adj.
1. Não verdadeiro; não verídico.
2. Fingido, simulado.
3. Enganoso; mentiroso.
4. Desleal, traidor.
5. Adulterado, falsificado.
6. Suposto, que não é o que diz verdade.
7. Pessoa falsa.
8. Esconderijo; vão dissimulado debaixo de uma escada, de um móvel, etc.
adv.
9. Com falsidade; em falso. Em falso: errando o passo, a pancada, o movimento, etc. [a]

INTRODUÇÃO
A apostasia em Israel era manifestada no sincretismo religioso, isto é, a mistura de crenças. Nestes dias esse tipo de pensamento predomina, principalmente no contexto da pós-modernidade. Veremos, na lição de hoje, que os profetas de Baal precisavam ser confrontados por Elias. E que, atualmente, devemos assumir uma posição profética confrontando posicionamentos contrários à Palavra de Deus.
I. CONFRONTANDO OS FALSOS DEUSES
1. Conhecendo o falso deus Baal.  Baal,hb. Senhor: O supremo deus dos cananeus, correspondente a Bel, senhor dos babilônios. O título por extenso do baal cananeu era Bal-Semaim, isto é, Senhor do céu.Baalins (Jz.2.11) é a forma plural; cada lugar tinha seu próprio baal,senhor divino.(..) Baal era o deus do sol, responsável pela germinação da lavoura, pela germinação e crescimento da lavoura, o aumento dos rebanhos  e a fecundidade das famílias. Em tempos de seca e de peste, sacrificavam-se vítimas humanas para apaziguar sua ira, 2 Rs.16.3; 21.6; Jr.19.5. Nesses holocaustos, a família geralmente oferecia o primogênito, a vítima sendo queimada viva. Baal era a divindade masculina e Astarote a feminina entre os cananeus.
Adoração: A adoração a baal era acompanhada por rituais lascivos (1Rs.14.24; 2Rs.23.7).Está comprovado que sua imagem era beijada (1Rs. 19.18; Os.13.2). O sacrifício de crianças no fogo era parte do seu culto (Jr.19.5).
2-Identificando a falsa divindade Aserá: A crença Cananeia dizia que El seria o deus principal, o pai dos outros deuses, e Aserá era a deusa mãe.A adoração a esta divindade estava associada à adoração a Baal (Jz.3.7; 2Rs. 23.4).Também é fácil observar que ela exerceu uma influência negativa entre o povo de Deus (Jz. 2 .11-13).  Aserá (ou Astarte): Uma deusa da Síria e de Canaã, companheira de baal, que representava a fertilidade. Mencionam-se suas imagens em 1Rs. 15.13; seus profetas em 1Rs 18.19; os utensílios usados em seu culto em 2Rs 23.4.Deusa semítica também da vegetação, assim como da fertilidade, cultuada em toda Ásia Menor, especialmente na Fenícia 1Rs. 11. 5,33; 2Rs. 23.13.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A crença popular cananita dizia que El era o deus principal, ou seja, o pai dos outros deuses, e Aserá era a deusa-mãe.

II. CONFRONTANDO OS FALSOS PROFETAS
1. Profetizavam sob encomenda. Mas não nos é estranho encontrarmos profetas do Deus Único que em nada diferem daqueles que cercavam a mesa de Acabe. No dizer de Paulo, estes tais serão discernidos pelos espirituais! Nos dias de Jesus existiam ministros que ‘exteriormente pareciam justos aos homens’ (Mt 23.28). Mas interiormente eles estavam cheios de hipocrisia e iniquidade. Sua aparência era enganadora até que os verdadeiros motivos fossem expostos pela luz da Palavra viva de Deus. Jesus comparou seus corações ao solo ruim que produzia frutos pecaminosos (Mt 13.1-23; 15.17-20)”. Claro está que temos a obrigação de julgar os profetas pelos seus frutos, isto também fica claro nos escritos de Paulo e João (1Ts 5.21; 1Jo 4.1; 1Co 14.29).
2. Eram mais numerosos. Acabe e sua esposa, Jezabel, haviam institucionalizado a idolatria no reino do Norte. Baal e Aserá não eram apenas os deuses principais, mas também os oficiais. O culto idólatra estava presente em toda a nação, de norte a sul e de leste a oeste. O relato Bíblico afirma que os profetas de Baal eram 450, e os profetas de Aserá eram 400 (1Rs 18.19), ampla maioria se comparado ao único profeta de YAHWEH nesse desafio do monte Carmelo. Apesar dessa maioria numérica no Carmelo, estes oitocentos e cinquenta profetas ficaram confundidos e envergonhados, pois somente o Deus de Elias respondeu com fogo e dissipou toda dúvida do coração do povo (1Rs 18.38,39). Não se pode esquecer que, Elias não estava só enquanto servo de YAHWEH, ainda havia sete mil que não se corromperam com o falso deus cananeu.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Os falsos profetas de Acabe eram mais numerosos e profetizavam por encomenda.

III. CONFRONTANDO A FALSA ADORAÇÃO
1. Em que ela imita a verdadeira. O dicionário Aurélio define adoração como culto a uma divindade; culto, reverência e veneração. O mesmo dicionário define o verbo adorar como render culto a (divindade); reverenciar, venerar. As palavras que definem adoração, no Velho Testamento, significam ajoelhar-se, prostrar-se (#7812, Strongs), como em Êx 20.5. As palavras que definem adoração, no Novo Testamento, significam beijar a mão de alguém, para mostrar reverência; ajoelhar ou prostrar-se para mostrar culto ou submissão, respeito ou súplica (#4352, Strongs), como em Mt 4.10 e Jo 4.24. Adoração então é uma atitude de extremo respeito, inclusive ao divino, que se expressa com ações singulares de reverência e culto. Qual é a adoração que Deus realmente espera de nós? Qual é o som e a canção que Ele verdadeiramente espera de nós? Será que nossos dons e talentos fazem algum barulho no trono de Deus? Será que Ele consegue ouvir canções e vozes lindas, mas corações ocos e vazios? Qual é o verdadeiro som que ecoa no céu? João Calvino chamou, de maneira apropriada, o coração humano de “uma fábrica de idolatria”, querendo dizer que a adoração fiel não acontece naturalmente nos seres humanos caídos. Pecadores se tornam idólatras porque Deus plantou tão profundamente a necessidade dEle mesmo nos corações humanos, que quando não conhecemos ao Deus verdadeiro, inventamos falsos deuses, falsa religião e falsa adoração. Deus adverte contra tal adoração idólatra no primeiro mandamento: “Não terás outros deuses diante de mim”. A adoração idólatra de falsos deuses é condenada por toda a Bíblia
2. No que ela se diferencia da verdadeira. A adoração verdadeira se diferencia da falsa em muitos aspectos. Podemos extrair do capítulo 18 de I Reis os seguintes: 
  1. A adoração verdadeira firma-se na revelação de Deus na história (1Rs. 18.36);
  2. Distingue-se pela participação do adorador no culto (1Rs. 18.36);
  3. Distingue-se pala Palavra de Deus, que é o instrumento usado para concretizar os planos e propósitos de Deus (1Rs. 18.36).
Agora, de modo geral, temos outras características que evidenciam que uma adoração não é verdadeira. A adoração é falsa quando:
  • Não tem poder para vencer a carne (Cl.2.23), Todas as práticas cometidas num culto falso, não podem regenerar, salvar, e nem muito menos fazer o indivíduo manter-se fiel a Deus sem ser guiado pela carne;
  • É centrada no homem e seus desejos da carne (Rm. 1.25): Toda adoração é falsa quando tem o homem no centro de sua mensagem. Quando o objetivo é resolver os problemas do homem à custa de Deus, colocando as vontades do indivíduo superiores à vontade do Senhor, tal adoração é falsa;
  • É moldada pelo homem (Jr. 10.14-15): Aquilo que é o resultado de algo humano para cultuar a Deus, não é legítimo, trata-se de uma adoração falsa. A genuína adoração tem seus parâmetros estabelecidos pelo próprio Deus.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A verdadeira adoração firma-se na revelação de Deus na história.

IV. CONFRONTANDO O SINCRETISMO RELIGIOSO ESTATAL
1. O perigo do sincretismo religioso O dicionário Aurélio de língua portuguesa define o vocábulo sincretismo como sendo a: “fusão de elementos culturais diferentes, ou até antagônicos, em um só elemento, continuando perceptíveis alguns sinais originais”. Essa definição se ajusta bem ao culto judeu no Reino do Norte durante o governo de Acabe. A adoração verdadeira havia se misturado com a falsa e o resultado náo podia ser mais desastroso. Esse problema da “mistura” do culto judeu com outras crenças foi uma ameaça bem presente ao longo da história do povo de Deus (Êx 12.38; Ne 13.3). O sincretismo religioso foi uma ameaça, é uma ameaça ainda hoje e sempre será. A fé bíblica não pode se misturar com outras crenças!

2. A resposta divina ao sincretismo O texto sagrado diz que logo após o Senhor ter respondido com fogo a oração de Elias (1 Rs 18.38,), o profeta de Tisbe deu instrução ao povo: “Lançai mão dos profetas de Baal, que nem um deles escape. Lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom e ali os matou.” (1 Rs 18.40). Parece uma decisão muito radical, mas não foi. O remédio para extirpar o mal precisava ser tomado. A decisão de Elias não foi tomada por sua própria conta, mas seguia a orientação divina dada pelo Senhor a Moisés. A lei deuteronômica dizia que era necessário destruir todos aqueles que arrastassem o povo de Deus para a idolatria (Dt 13.12-18; 20.12,13).
O desafio do profeta Elias contra os profetas de Baal foi muito além de uma simples luta do bem contra o mal. Ele serviu para demonstrar quem de fato era o Deus verdadeiro e, portanto, merecedor de toda adoração. Foi decisivo para fazer retroceder o coração do povo até então dividido. Mostrou que o pecado deve ser tratado como pecado e que a decisão de extirpá-lo deve ser tomada com firmeza.
A luta contra a falsa adoração continua ainda hoje por parte dos que desejam ser fiéis a Deus. Não há como negar que ao nosso redor ecoam ainda os dons advindos de vários cultos falsos, alguns deles, transvestidos da piedade cristã. Assim como Elias, uma igreja triunfante deve levantar a sua voz a fim de que a verdadeira adoração prevaleça.

Steven Sampson (2008, p.13) sintetizou bem esse assunto quando escreveu:
“A verdadeira batalha que se trava contra o espírito de Jezabel é pelo controle das pessoas”. O que esse espírito deseja é dominar e controlar o povo de Deus. Se não formos pessoas decididas, ficaremos fascinados por esse espírito.

Exaltar a posição em vez do caráter é uma descrição sucinta do que são suas intenções. Jezabel apoia organizações religiosas e políticas e é bastante influente sobre elas. Embora seja religiosa, ela dirige seu falso poder contra o verdadeiro fluir profético de Deus. Ela odeia os profetas e todo o ministério profético. “De maneira mais específica, odeia o arrependimento, a humildade e a oração intercessora, porque destroem suas fortalezas de orgulho e rebelião”.8
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
O Deus de Israel é rigorosamente contrário a idolatria. Nele não há sincretismo religioso.
CONCLUSÃO
O sincretismo religioso está comprometendo a fé de vários cristãos, igrejas inteiras estão abrindo mão da palavra, e do Senhor, e se prostrando perante outros deuses. Mas ninguém pode servir a Deus e a Mamom (Mt. 6.24), só existe um Deus Verdadeiro, que enviou Jesus Cristo (Jo. 17.3). Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vai ao Pai se não for por Ele (Jo. 14.6). Em nenhum outro há salvação, somente em Jesus está a vida eterna (At. 4.12). Não podemos fazer concessões em relação a essa verdade, que não admite qualquer tipo de sincretismo e confrontar o erro pela Palavra de Deus.

EXERCÍCIOS
1. De acordo com a lição, quais as duas divindades pagãs principais no reino do Norte?
R. El e Aserá.
2. Explique como alguém pode deixar de ser uma voz profética.
R. Quando por conveniência adota as mesmas práticas e atitudes do sistema vigente.
3. Como a verdadeira adoração se diferencia da falsa?
R. A adoração verdadeira se firma na revelação de Deus na história; na participação do adorador no culto; pela Palavra de Deus.
4. Defina “sincretismo”.
R. Fusão de elementos culturais diferentes, ou até antagônicos, em um só elemento, continuando perceptíveis alguns sinais originais.
5. Por que o desafio entre Elias e os profetas de Baal foi muito além de uma guerra entre o bem e o mal?
R. Ele serviu para demonstrar quem de fato era o Deus verdadeiro e merecedor de toda adoração.

BIBLIOGRAFIA



[a] -. http://www.priberam.pt/dlpo/;
A Bíblia Sagrada Versão Digital 6.0 Freeware
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD;
Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD;
http://auxilioebd.blogspot.com.br/
http://subsidioebd.blogspot.com.br/
http://verdadeprofetica.blogspot.com.br/2013/01/ebd-2013-licao-4-elias-e-os-profetas-de.html
http://www.renatobromochenkel.com.br/2013/01/licao-4-elias-e-os-profetas-de-baal-1.html
Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2013, Jovens e Adultos: Elias e Eliseu — Um ministério de poder para toda a Igreja; Comentarista: José Gonçalves; CPAD;
 Pequena Enciclopédia Bíblica, .Boyer, Orlando. CPAD.  Dicionário Bíblico,  Brevi, Ítalo Fernando
Porção Dobrada .Gonçalves, José CPAD - 2012]
Revista Ensinador Cristão - nº 53 - CPAD.