quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

LIÇÂO 9 - ELIAS NO MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO

INTRODUÇÃO

A transfiguração de Cristo, no Monte, é um dos textos que revela a glória do Senhor, antes mesmo da Sua morte e ressurreição. Na lição de hoje enfatizaremos esse importante episódios registrado nas páginas dos evangelhos. Inicialmente trataremos a respeito do evento propriamente dito, em seguida, a representação de Moisés e Elias em tal contexto, e ao final, refletiremos sobre a condição de cada crente após a transfiguração de Cristo.
1. A TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS
A transfiguração de Jesus foi um evento particular (com alguns discípulos) e histórico (em tempo determinado), pois “seis dias depois”, Jesus tomou consigo “Pedro, Tiago e a João”, e os conduziu a um monte alto (Mt. 17.1). Esses apóstolos eram os mais próximos de Jesus (Lc. 6.12). Eles foram chamados, naquela circunstância, com o propósito específico de serem testemunhas oculares (Mc. 14.33). O monte, ao que tudo indica, se tratava do Tabor, situado cerca de 16 quilômetros de Cafarnaum. Mateus diz que “foi transfigurado diante deles”, e que seu rosto “resplandeceu como o sol” (Mt. 17.2). Suas vestes também foram modificadas, se tornaram “brancas como a luz”. Jesus, enquanto participante da glória divina, fez raiar essa luz. Esse momento glorioso antecipou, no plano escatológico, a glória que nEle haverá de ser revelada (Jo. 12.16,23; 17.5,22-24; II Co. 3.18; Mt. 13.43). Há quatro aspectos revelados naquele episódio: 1) a glória de Jesus – a palavra traduzida por transfiguração em português é metamorfose, que significa uma mudança exterior, proveniente do interior. Do interior de Jesus irradiou uma luz, ressaltando, assim, Sua glória essencial (Hb. 1.3). Esse acontecimento serviria para fortalecer a fé dos discípulos, o próprio Pedro confessou que Jesus era o Cristo, após aquele momento (Jo. 11.40); 2) a glória do Reino de Jesus – a transfiguração demonstrou a glória do Reino que está por vir (Mt. 16.28), cujo cumprimento visível se dará por ocasião do Milênio (Ap. 19). Após o arrebatamento da igreja (I Ts. 4.13-17), haverá a Tribulação, que terá fim quando Cristo vier em glória, como Rei dos reis e Senhor dos senhores; 3) a glória da cruz de Jesus – sofrimento e glória não são incompatíveis, Pedro aprendeu essa lição, e a registrou em sua epístola (I Pe. 1.6-8,11; 4.12). A morte de Jesus não foi uma derrota, mas uma conquista, não no plano político, mas espiritual, libertando as pessoas do sistema mundano (Gl. 1.4), do desespero (I Pe. 1.18) e da iniquidade (Tt. 2.14); e 4) a glória de sua submissão – aquele foi um ato de entrega, no qual Jesus deu o exemplo aos discípulos de que estava disposto a desfazer-se da glória para acatar o sofrimento. Aquela realidade inquietou os discípulos, principalmente a Pedro, que se negou a aceitá-la (Mt. 16.22).
2. MOISÉS E ELIAS NO MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO
A presença de Moisés e Elias, durante a transfiguração de Cristo, tem um significado. Mateus diz que “apareceram Moisés e Elias, falando com ele (Mt. 17.3). A visão possibilitou que os discípulos reconhecessem aqueles dois personagens como Moisés e Elias. Moisés representava a autoridade da Lei, é um símbolo do judaísmo, associado à vinda do Messias. Elias representava os profetas, sendo um dos maiores entre eles, confirmando, assim, a atuação messiânica de Jesus na terra. Moisés e Elias revelaram a aprovação do Pai em relação à missão de Jesus. O aparecimento daquelas duas figuras aponta para a aprovação do Pai do ministério messiânico de Jesus (Mt. 17.5). Aquele foi um momento aprazível para os discípulos, que foram levados a perceberem a transitoriedade daquela circunstância. Isso serve de lição para muitos cristãos nos dias de hoje. Eles pensam que estão debaixo da transfiguração de Jesus, por isso, esquecem-se da cruz. Como os discípulos, acham que é muito bom está ali, sem atentar para a missão a ser desempenhada na terra (Mt. 17.4). Há igrejas que se acomodam demasiadamente, a glória do templo os impede de saírem para libertar os cativos. Como Pedro, gostariam de ficar diante do Cristo transfigurado, querem construir “três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias”.
3. APÓS O CRISTO TRANSFIGURADO
Certamente aquele foi um dos maiores momentos testemunhados por aqueles discípulos, e que os marcariam permanentemente. Mas eles não conseguiram compreender o significado daquela revelação. Talvez pensassem que se tratava da glorificação plena de Cristo, que aconteceria depois da ressurreição. Esse continua sendo um problema para a igreja desses dias. A teologia da glória tem recebido ênfase demasiada em detrimento da teologia da cruz. Alguns crentes parecem que estão vivendo já no reino milenial de Cristo. Não querem mais adoecer e pensam que estão isentos do sofrimento, querem apenas a plena prosperidade. É preciso destacar que estamos na condição do “ainda não”, o “já” está na dimensão do espiritual. É bem verdade que curas existem, e que não é proibido desfrutar de benção materiais. Mas elas não podem retirar o foco da glória que em nós haverá de ser revelada. Enquanto esse dia não chegar, tenhamos a consciência de que não podemos ficar no “monte da transfiguração”. O mundo nos espera, as palavras de Moisés e Elias nos impressionam, mas estão subordinadas ás palavras de Cristo (Mt. 17.5; Gl. 1.8,9; Hb. 1.1,2). Ele mesmo levantou os discípulos, dizendo que não tivessem medo. Moisés e Elias desapareceram, diante deles estava apenas Cristo, não mais transfigurado (Mt. 17.8). O sofrimento da cruz o aguardava, e também a do discipulado, que caracteriza aqueles que seguem a Cristo (Mt. 16.24).
CONCLUSÃO
Após descerem do monte Jesus orientou aos discípulos para que nada dissessem até que Ele mesmo ressuscitasse (Mt. 17.9) e fez a exegese de um texto do Antigo Testamento, mostrando que o Elias que haveria de vir na verdade era João Batista, (Mt. 17.11). Não que João Batista fosse a reencarnação de Elias, mas um antítipo, isto é, o cumprimento de um tipo. Quando chegaram à multidão, aproximou-se de Jesus um homem, implorando para que libertasse seu filho oprimido (Mt. 17.15). Eis aqui a missão da igreja, não pode fugir da sua responsabilidade, pois ainda não chegou a hora da sua plena transfiguração (I Co. 15.54).
BIBLIOGRAFIA
GETZ. G. Elias: um modelo de coragem e fé. São Paulo: Mundo Cristão, 2003.
SWINDOLL, C. R. Elias: um homem de heroísmo e humildade. São Paulo: Mundo Cristão, 2001.
 Prof. José Roberto A. Barbosa

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

LIÇÃO 8: O LEGADO DE ELIAS

NTRODUÇÃOA vida e o ministério de Elias deixam muitas lições para os cristãos deste tempo. Ele foi um homem de Deus que foi relevante para a sua época. Apesar da crise estatal, e das suas próprias limitações humanas, foi uma voz profética para aquela geração. Nesta lição trataremos a respeito do seu legado, sua sucessão por Eliseu, e as qualidades que fazem com que ele seja digno de ser lembrado.
1. A SUCESSÃO DE ELIASElias tinha consciência da sua transitoriedade, mais que isso, reconhecia a necessidade de um sucessor. Por isso, próximo de ser tomado pelo Senhor em um redemoinho, partiu de Gilgal, mas em companhia de Eliseu (II Rs. 2.1). Essa é uma característica fundamental de todo homem ou mulher que exerce função de liderança na igreja. Jesus deu o exemplo preparando Seus discípulos ao longo do ministério. Paulo formou filhos na fé que foram capazes de conduzir o rebanho de Deus. O movimento evangélico no Brasil está em crise. Muitos pastores não vislumbram mais o futuro da obra, muito menos os valores do Reino. Eles querem se eternizar em seus cargos, têm receio de perderem “a benção” terrena. A maioria deles não prepara sucessores para assumir a obra quando partirem. E quando o fazem, escolhem não com base na orientação de Deus, mas nas conveniências pessoais. Aqueles que estavam próximos a Elias sabiam que Eliseu seria o sucessor, e o próprio Eliseu também (II Rs. 2.2-6). Certamente Eliseu se destacou na escola dos profetas, ele era aquele aluno que chamou a atenção do mestre. As pessoas a quem Deus chama têm um potencial que não pode ser negado. Elas geralmente são as mais interessadas nas “escolas dos profetas”. A preparação faz parte do processo de formação de um líder, ele precisa tanto de conhecimento teórico quanto prático. As escolas e institutos bíblicos, bem como as Escolas Dominicais exercem papel preponderante na formação de líderes. Se quisermos encontrar líderes que queiram dar continuidade à obra de Deus, não desprezemos aqueles que estão nesses contextos.  
2. O TRANSLADO DE UM PROFETAAntes de ser transladado Elias passou por um percurso geográfico e, ao mesmo tempo, espiritual. Ele estava em Gilgal, depois seguiu a Betel, somente depois ao Jordão. Gilgal foi o princípio, naquele lugar Josué acampou com o povo de Israel (Js. 4.19). Depois Elias prosseguiu para Betel, um lugar de oração, onde Abraão edificou um altar ao Senhor (Gn. 12.8). Somente depois ele partiu para Jericó, o lugar da batalha, e finalmente para o Jordão, de onde subiu. Aquela jornada fazia parte também da formação dos seus sucessores. Eliseu reconheceu a necessidade de acompanhar Elias naquele momento. O sucessor do profeta prometeu não deixá-lo sozinho, sabia do valor do homem de Deus (II Rs. 2.6). A ausência de comunhão entre os líderes deste tempo é algo preocupante. A competitividade se instaurou de tal maneira no seio da igreja que os pastores não conseguem mais confiar uns nos outros. Eles estão sempre disputando terreno, querendo ser um maior do que outro. A insegurança tem feito com que muitos adoeçam tanto no corpo quanto na alma. Precisamos desesperadamente de “eliseus” entre os pastores. Líderes em quem se possa confiar, principalmente nos momentos mais difíceis. Essas pessoas podem, como Eliseu, desejarem o ministério profético, e até mesmo o pastorado, pois excelente coisa almeja (I Tm. 3.1,2), respeitando o tempo de Deus.  Aqueles que passam o cajado, devem saber quando devem fazê-lo para não sacrificar a obra de Deus. Elias fez um pedido ousado, queria ser profeta. Não estava pedindo comodidade, antes um ministério atuante. Esse é o principal problema de alguns líderes eclesiásticos, eles não querem assumir o preço do ministério profético. A seara continua grande, mas os ceifeiros ainda são poucos (Mt. 9.37). Nem todos querem ir para a seara, preferem os grandes centros, onde há status e riqueza. Eliseu não pediu para ser sacerdote, mas profeta, essa é uma diferença que não pode ser desconsiderada. Pedir a porção dobrada no ministério não significava, como alguém possa pensar, maior visibilidade. Com a porção dobrada viriam maiores exigências, e por conseguinte, grandes responsabilidades.
3. DIGNO DE SER LEMBRADOEnquanto Elias e Eliseu conversavam, veio, repentinamente, um carro de fogo, com cavalos de fogo e separou os dois. Eliseu viu, admirado, quando Elias foi tomado ao céu em um redemoinho (II Rs. 2.11). É interessante observar que Deus também pode manifestar sua presença em momentos simples do cotidiano. Jesus disse que onde estivessem dois ou três reunidos em Seu nome ali Ele se encontraria (Mt. 18.18-20). Há quem pense que o Senhor somente se manifesta nos grandes encontros. Deus tomou Elias enquanto os dois conversavam, certamente a respeito das maravilhas do Senhor. Precisamos valorizar mais as coisas pequenas da igreja, não apenas os eventos vultosos. Eliseu aprendeu muito com os momentos que esteve a sós com Elias, em conversas, talvez, despretensiosas. Os discípulos de Jesus extraíram verdades, que se encontram registradas nos evangelhos, a partir de diálogos simples. A conversa de Jesus com Nicodemos (Jo. 3) e com a Mulher Samaritana (Jo. 4) são dois exemplos dessa verdade. O líder que será lembrado não é aquele que ver multidões, mas pessoas. Elias é lembrado porque o seu ministério esteve focado sobretudo em gente, não em estruturas sociais, distanciadas de Deus. Muitos líderes eclesiásticos ficarão na lembrança de poucos. Eles fazem autopromoção em demasia, pois já sabem que cairão no esquecimento. Mas Elias, e todos aqueles que têm compromisso com a Palavra de Deus, serão identificados. Acazias soube, pelas características, que Elias era o profeta de Deus (II Rs. 1.3-8). Esta geração carece de verdadeiros homens e mulheres que sirvam ao Deus vivo e verdadeiro (I Rs. 17.1). Elias foi também lembrado por ser um homem de oração (Tg. 5.17,18). Os líderes eclesiásticos precisam orar mais e brigar menos, somente assim poderão dar glória a Deus, falar a palavra dEle, e não a deles mesmos (I Rs. 18.36).
CONCLUSÃOO mesmo poder que esteve sobre Elias está disponível para os cristãos hoje (Ef. 3.18-21), não apenas em porção dobrada, mas em abundância (Jo. 16.23; At. 1.8; 2.2-4). Para recebermos precisamos orar, pois esta é a vontade Deus, dar o Seu Espírito à Igreja (Lc. 11.11-13). Muitos não receberam o Seu poder porque não pedem, nõ se interessam, querem apenas bênçãos materiais (Tg. 4.2,3). A vontade de Deus é que sejamos cheios do Espírito Santo, peçamos, pois, Ele nos atenderá (I Jo. 2.14,15). Mas não nos afastemos das Escrituras, saibamos manuseá-la, para sermos aprovados por Deus (II Tm. 3.16,17).
BIBLIOGRAFIAGETZ. G. Elias: um modelo de coragem e fé. São Paulo: Mundo Cristão, 2003.
SWINDOLL, C. R. Elias: um homem de heroísmo e humildade. São Paulo: Mundo Cristão, 2001. 
Prof. José Roberto A. Barbosa

PARA RECEBEMOS A GRAÇA DIVINA É NECESSÁRIO A FÉ OU A CRENDICE? CUIDADO! MUITOS LOBOS SE FAZENDO DE PASTORES.




Nesses últimos tempos, temos visto muitas crendices evangélicas, e fico me perguntado: Qual o motivo para tantas crendices e superstições? Quem é o responsável por essas coisas estarem crescendo cada vez mais no meio evangélico? Eu diria que os principais responsáveis são os seus lideres. Ou seja, pastores em pele de lobo; com diz a bíblia, "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores." (Mateus 7: 15).
A metáfora preferida de Jesus Cristo era descrever a si mesmo como pastor. E é interessante que, quando olhamos para a figura do pastor, vemos que eram pessoas simples. Os pastores não tem posição social na maioria das culturas, logo os pastores ocupam os degraus simples da escala social. Mac Arthur argumenta que essa figura do pastor vem a calhar com o ministério pastoral, pois o próprio pastor de pastores disse que o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve (Lc 22.26). Lamentavelmente, muitos ingressam na vida laboral de pastor para serem servidos e amados e não para servir e amar.
As crendices, que antes pareciam ser exclusividade de outras religiões, agora se alastram também por segmentos evangélicos. Não é bíblica a utilização de objetos e rituais para se alcançar o favor divino. Mas, o que temos visto hoje em muitas igrejas, que se dizem evangélicas, é puro misticismos copiados de algumas religiões orientais e introduzidos na multidão de pessoas simples, fazendo-a acreditar que o milagre esperado esta na utilização de tais elementos, como por exemplo: banho de óleo, rosas, mel que cura, cruz que livra, pano ungido, chave que abre porta, saquinho de sal, martelo da quebra da maldição, e muitos outros, que enfim, são misticismo em larga escala. Mas o que mais me deixa indignando é o absurdo que esses lideres fazem em nome de Deus, e de uma teologia. Hoje em dia vale quase que absolutamente tudo para fazer valer a chamada teologia da prosperidade, defendida por tantas igrejas, onde o principal objetivo é o dinheiro.
Hoje muitos abrem uma porta em qualquer esquina e chama de igreja, mesmo sem preparo ou qualquer noção do que significa ser pastor sobre o rebanho. E muitos têm cometido desmandos dentro da casa do Senhor, pisando as ovelhas e abusando da boa-fé, com se fossem os senhores das igrejas, os todos poderosos que acreditam mandar na igreja do Senhor. Como diz (Ez 34 3) Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.
Estamos vivendo dias de grande sofrimento das ovelhas, pois foram colocadas à mercê de lobos vorazes, por falta de pastores que realmente estejam dispostos a dar suas vidas pelas ovelhas do Senhor.  Como diz em (II Tm 2. 15)  Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. Mas o que temos visto é a falta de amor pelas ovelhas do Senhor, para a maioria dos pastores hoje o que importa é o dinheiro e não o amor pela obra do senhor, eles querem ganhar cada vez mais e mais. Não quero difamar pessoa alguma, mas a coisa está saindo do normal, digamos assim, para o ridículo. Estão banalizando a fé em Deus. Esses lideres são capazes de fazer qualquer coisa para ganhar dinheiro. Quando penso que já vir de tudo; tipo meia ungida por 153,00 e Fronha dos Sonhos por R$91,00, colher de pedreiro intitulada “Prudente Construtor” por R$ 153,00, e muito mais e agora mas essa, "O tijolo da obra de Deus". Trata-se de um tijolinho de plástico, até que fofinho, que o fiel deve comprar por, no mínimo, R$ 200. Isso é uma vergonha, um absurdo, onde isso vai parar?
O evangelho de Jesus Cristo é suficiente para libertar o homem dos seus vis pecados e transformá-los numa nova criatura. Não há necessidade de nenhum crente em Jesus Cristo recorrer a essas praticas místicas e pagãs para receber a graça divina. Unicamente pela fé em Cristo podemos desfrutar das abundantes bênçãos de Deus em nossa vida. Eles simplesmente brincam com a fé dos fiéis para extorquir dinheiro. Até quando estes crentes vão continuar cegos, acreditando nesses falsos Lideres. Não estou dizendo que todos os pastores são iguais, pois tem muitos pastores que são verdadeiros homens de Deus que dão a sua vida pelas ovelhas e pregam o verdadeiro evangelho.
VEJA A DIFERENÇA ENTRE PASTORES E LOBOS
Pastores e lobos têm algo em comum: ambos se interessam e gostam de ovelhas, e vivem perto delas. Assim, muitas vezes, pastores e lobos nos deixam confusos para saber quem é quem. Isso porque lobos desenvolveram uma astuta técnica de se disfarçar em ovelhas interessadas no cuidado de outras ovelhas. Parecem ovelhas, mas são lobos.

No entanto, não é difícil distinguir entre pastores e lobos. Urge a cada um de nós exercitarmos o discernimento para descobrir quem é quem.

1.      Pastores buscam o bem das ovelhas, lobos buscam os bens das ovelhas.
2.      Pastores gostam de convívio, lobos gostam de reuniões.
3.      Pastores vivem à sombra da cruz, lobos vivem à sombra de holofotes.
4.      Pastores choram pelas suas ovelhas, lobos fazem suas ovelhas chorar.
5.      Pastores têm autoridade espiritual, lobos são autoritários e dominadores.
6.      Pastores têm esposas, lobos têm coadjuvantes.
7.      Pastores têm fraquezas, lobos são poderosos.
8.      Pastores olham nos olhos, lobos contam cabeças.
9.      Pastores apaziguam as ovelhas, lobos intrigam as ovelhas.
10.  Pastores têm senso de humor, lobos se levam a sério.
11.  Pastores são ensináveis, lobos são donos da verdade.
12.  Pastores têm amigos, lobos têm admiradores.
13.  Pastores se extasiam com o mistério, lobos aplicam técnicas religiosas.
14.  Pastores vivem o que pregam, lobos pregam o que não vivem.
15.  Pastores vivem de salários, lobos enriquecem.
16.  Pastores ensinam com a vida, lobos pretendem ensinar com discursos.
17.  Pastores sabem orar no secreto, lobos só oram em público.
18.  Pastores vivem para suas ovelhas, lobos se abastecem das ovelhas.
19.  Pastores são pessoas humanas reais, lobos são personagens religiosos caricatos.
20.  Pastores vão para o púlpito, lobos vão para o palco.
21.  Pastores são apascentadores, lobos são marqueteiros.
22.  Pastores são servos humildes, lobos são chefes orgulhosos.
23.  Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas, lobos se interessam pelo crescimento das ofertas.
24.  Pastores apontam para Cristo, lobos apontam para si mesmos e para a instituição.
25.  Pastores são usados por Deus, lobos usam as ovelhas em nome de Deus.
26.  Pastores falam da vida cotidiana, lobos discutem o sexo dos anjos.
27.  Pastores se deixam conhecer, lobos se distanciam e ninguém chega perto.
28.  Pastores sujam os pés nas estradas, lobos vivem em palácios e templos.
29.  Pastores alimentam as ovelhas, lobos se alimentam das ovelhas.
30.  Pastores buscam a discrição, lobos se autopromovem.
31.  Pastores conhecem, vivem e pregam a graça, lobos vivem sem a lei e pregam a lei.
32.  Pastores usam as Escrituras como texto, lobos usam as Escrituras como pretexto.
33.  Pastores se comprometem com o projeto do Reino, lobos têm projetos pessoais.
34.  Pastores vivem uma fé encarnada, lobos vivem uma fé espiritualizada.
35.  Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas, lobos perpetuam a infantilização das ovelhas.
36.  Pastores lidam com a complexidade da vida sem respostas prontas, lobos lidam com técnicas pragmáticas com jargão religioso.
37.  Pastores confessam seus pecados, lobos expõem o pecado dos outros.
38.  Pastores pregam o Evangelho, lobos fazem propaganda do Evangelho.
39.  Pastores são simples e comuns, lobos são vaidosos e especiais.
40.  Pastores têm dons e talentos, lobos têm cargos e títulos.
41.  Pastores são transparentes, lobos têm agendas secretas.
42.  Pastores dirigem igrejas-comunidades, lobos dirigem igrejas-empresas.
43.  Pastores pastoreiam as ovelhas, lobos seduzem as ovelhas.
44.  Pastores trabalham em equipe, lobos são prima-donas.
45.  Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo, lobos geram ovelhas dependentes e seguidoras deles.
46.  Pastores constroem vínculos de interdependência, lobos aprisionam em vínculos de co-dependência.

Os lobos estão entre nós e é oportuno lembrar-nos do aviso de Jesus Cristo:
“Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são devoradores (Mateus 7:15).
Referencias
http://f5.folha.uol.com.br/colunistas/ricardofeltrin1227501-na-tv-pastor-vende-tijolo-para-obra-de-deus-por-r-200.shtml
http://jesusmaioramor.blogspot.com.br/2008/05acautelai-vos-pastores-ou-lobos.html
http://salvospeloamor.blogspot.com.br/2009/10crendices-evangelicas.html
MIRANDA, Francisco Cicero de Ministério pastoral com Unção Mossoró: queima- bucha, 2012.
SILVA, Martins Alves da, Alerta! Cuidado com coisas Unidas. A voz da Assembleia de Deus ano, Mossoró RN, P. 2, fevereiro 2011.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

LIÇÃO 7 - A VINHA DE NABOTE




17 de fevereiro de 2013
TEXTO ÁUREO
"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7 ).
VERDADE PRÁTICA
A trama orquestrada pela rainha‘ Jezabel e o rei Acabe contra Nabote demonstra quão danoso é render-se aos desejos da cobiça e de uma satisfação pessoal.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1Reis 21.1-5;15,16 
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·         Identificar o objeto da cobiça de Acabe;
·         Citar as causas da cobiça; e
·         Conscientizar - se dos frutos e consequências da cobiça.
Palavra Chave
Cobiça: s. f.
1. Desejo imoderado e inconfessável de possuir (o que, geralmente, não se merece).
2. Ambição.
3. Avidez
INTRODUÇÃO
Na sequência de estudos sobre o ministério do profeta Elias, estudaremos hoje o episódio da tomada por Acabe e Jezabel da vinha de Nabote. A história de Nabote é única nas Escrituras, esse enredo reúne inveja, ódio, cobiça, falso testemunho, intriga, facção, mentira, raiva, homicídio e rancor. Também encontramos nele zelo, compromisso, amor, respeito, consideração, carinho, cuidado, humildade, dedicação e coragem, sendo esses últimos uma referencia á Nabote. Acabe, rei de Israel, tinha um palácio em Jezreel. Perto desse palácio havia uma plantação de uvas que pertencia a um homem chamado Nabote. Acabe matou Nabote e apropriou-se de suas terras. Todavia, não pôde usufruir do fruto de seu pecado, porque o Senhor, através do profeta Elias, o denunciou e o disciplinou. Cobiçar é um pecado muito perigoso. É ter ciúmes, é invejar o que alguém possui e que você não tem, mas deseja mesmo que ilicitamente. Isso não é bem visto aos olhos do Senhor. Este episódio da combalida história do rei Acabe revela a manifestação da justiça divina ante as injustiças dos homens. Não obstante sofrermos aqui com desmandos governamentais, injustiças sociais, abandono e muitas outras mazelas impostas por uma sociedade desigual, são um bálsamo para a alma oprimida, saber que um Rei justo governa todo o universo – “Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel” (Sl 121.4). Tenham todos uma excelente, proveitosa e abençoada aula!
I - O OBJETO DA COBIÇA
1. O direito a propriedade no Antigo Israel. De acordo com o livro de Levítico, a terra pertencia ao Senhor (Lv 25.23). Desde tempos bem antigos, os direitos de propriedade ou donos de terras (hebraico beʽa·lím, donos) têm sido reconhecidos. Abraão negociou com Efrom, o hitita, uma sepultura para sua esposa Sara, e, por fim, comprou um campo por certa importância declarada, sendo a transação legalizada diante do povo da cidade (Gn 23.1-20). Durante uma fome no Egito, José comprou para Faraó terras dos proprietários egípcios, em troca de alimentos (Gn 47.20-26). Jó, fiel servo de Deus, que morava na terra de Uz, possuía propriedades hereditárias, incluindo sem dúvida terras que ele legou a seus filhos e suas filhas (Jó 1.4; 42.15). Entretanto, YAHWEH é o Supremo Proprietário de Terras, e seus modos de lidar demonstram que os humanos têm de prestar contas a ele pela maneira em que usam Sua propriedade (Lv 25.23; Sl 24.1; 50.10-12). O reconhecimento do real direito de propriedade do Senhor também impedirá que alguém tente adquirir a posse de terras de forma gananciosa ou ilícita. (Pv 20.21; 23.10,11) Assim sendo, ele não poderia vender aquilo que lhe fora dado como herança divina. O livro de Números destaca esse fato: “Assim, a herança dos filhos de Israel não passara de tribo em tribo; pois os filhos de Israel se chegarão cada um a herança da tribo de seus pais” (Nm 36.7).
2. A herança de Nabote. Talvez não entendamos adequadamente o desenrolar dessa história, o porquê da resistência de Nabote em negociar com o rei e naturalmente, pensemos que um rei não teria achado dificuldade para garantir uma herança de família para Nabote, em algum outro lugar, e que talvez até Nabote saísse ganhando nas negociações. No entanto, pelo que temos visto sobre Acabe até aqui, Nabote parece ter temido a sinceridade do rei, e simplesmente não quis entabular negociações. Todavia, Nabote não foi motivado por sentimentos de deslealdade ou por falta de respeito ao rei, senão por uma consideração consciente da lei divina, a qual por razões de segurança muito além de sua época havia proibido a venda de uma herança paterna; mesmo que por extrema pobreza ou dívida, fosse inevitável a venda dela, a transferência era feita sob a condição de que fosse resgatada a qualquer momento; e em todo caso, que seria devolvida a seu dono no ano do jubileu. Enfim, não poderia ser desanexada da família, e foi por esse motivo (v.3) que Nabote se negou a cumprir a demanda do rei. Não foi, pois, alguma ignorância ou falta de respeito que irou e desgostou a Acabe, senão seu espírito egoísta que não podia tolerar ser frustrado em seu propósito. Contudo, Jezabel, sua esposa, que viera de uma nação pagã, que não possuía uma legislação tão “avançada” que protegesse o povo contra os desmandos dos tiranos, ficou escandalizada com esse fato, pois entre os reinos gentios os governantes não eram apenas soberanos, eram também tiranos (1 Rs 21.5-7) e podiam apoderar-se, mesmo que inescrupulosamente e a seu bel-prazer, do que bem desejassem, porque em teoria, toda a propriedade pertencia à família real. O Comentário Bíblico Matthew Henry afirma: “Acabe estava descontente em um palácio. Tinha a sua disposição todos os prazeres de Canaã, esta terra aprazível e desejável; tinha a riqueza de um reino, e os prazeres de uma corte, a honra e o poder de um trono. contudo, nada lhe poderia servir se não tivesse a vinha de Nabote” [1° Reis pp.37, 38.]. Na verdade, Acabe estava a propor a Nabote a desobediência à lei do Senhor e Nabote, que servia a Deus, não se deixou impressionar com o rei, preferindo ser obediente a Deus a ter vantagens passageiras nesta vida. Quantos, no entanto, em nossos dias, sucumbem às indecentes e antibíblicas propostas dos reis da terra e deixam a Cristo Jesus por causa das ofertas malignas que lhe são apresentadas? Será que temos agido como Nabote?
SINOPSE DO TÓPICO
A cobiça transforma indivíduos comuns em criminosos
II AS CAUSAS DA COBIÇA
1. A casa de campo de Acabe. Segundo a narrativa bíblica a vinha de Nabote estava localizada num lugar privilegiado, perto do palácio de campo de Acabe, pois o outro palácio ficava em Samaria “E sucedeu depois destas coisas que, Nabote, o jezreelita, tinha uma vinha em Jezreel junto ao palácio de Acabe, rei de Samaria” (1Rs 21.1). Jezreel (Heb. Yizre‘e`l, `Deus semeia`), cidade não identificada na região montanhosa de Judá, talvez fundada por algum descendente de Judá (1Cr 4.1, 3 (Js 15.20, 48, 56). Dessa cidade vinha a mulher de David, Aquinoã (1Sm 25.43; 1Sm 27.3). Localizava-se na fronteira do território de Issacar (Js 19.17,18). Atualmente, Jezreel é identificada com Zerʽin (Tel Yizreʽel), 39 km a norte de Samaria, próximo ao monte Gilboa. Jezreel serviu como residência real para o rei Acabe e para seu sucessor, Jeorão. (1Rs 18.45,46; 21.1; 2Rs 8.29). Foi na vinha de Nabote, que o profeta Elias proferiu o julgamento de YAHWEH contra a casa de Acabe (1Rs 21.17-29).
2. A horta de Acabe. A Bíblia nos mostra que os pecados de Acabe não se resumiram ao casamento pagão e a idolatria. Este rei perverso também cometia injustiças sociais. Acabe cobiçou a vinha de Nabote e intentou adquiri-la. A palavra “cobiçar” no hebraico “epithumeõ” significa, “fixar o desejo em” (formado de epi, “sobre”, usado intensivamente, e thumos, “paixão”), quer de coisas boas ou ruins, por conseguinte, “almejar, desejar ardentemente, ambicionar”, é usado em (At 20.33) com o significado de “desejar mal”, acerca de “desejar dinheiro e vestuário”.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Acabe desejou a propriedade de Nabote, pois queria, ali, construir uma horta.
III - O FRUTO, O DA COBIÇA.
1. Falso testemunho. A reação imediata de Nabote em negar-se a negociar sua propriedade em virtude de ser uma herança sagrada que o Senhor lhe havia dado, deixou Jezabel enfurecida e desnorteada com tamanho resrrespeito para com o rei, o soberano de Israel – segundo aprendera na pagã Canaã, um rei podia apoderar-se de propriedades e de objetos pessoais pertencentes a outrem a seu bel-prazer já que tudo lhe pertencia e os súditos eram apenas mordomos. Em Israel era YAHWEH o verdadeiro dono de tudo. Para aquela mulher, era um acinte aquele súdito negar-se ceder ao rei um simples pedaço de terra, e logo planejou punir esse inssubmisso e tomar o que “por direito pertencia ao rei”. Acabe, embora com relutância, já se dispunha a aceitar a decisão de Nabote; mas Jezabel, a rainha de Acabe, não concordou com isso. Ao perceber o que aconteceu, a maligna esposa do rei orquestrou uma farsa para que o rei tivesse um pouco de alegria: escreveu cartas ordenando que homens maus acusassem Nabote de ter blasfemado do Senhor e do rei, para que fosse apedrejado e morto. Seu ardiloso plano foi cumprido sem nenhum embaraço. Para que não houvesse dificuldades futuras com a herança de Nabote, ele e seus filhos foram apedrejados e mortos (2Rs 9.26).
2. Assassinato e apropriação indevida. Jezabel, com a cumplicidade de Acabe fomentou a apreensão entre os habitantes da cidade, porquanto um jejum era uma reação característica diante de uma crise ou de uma grande transgressão (Jz 20.26; 1Sm 7.5,6; 2Cr 20.3 Jn 3.5,7-9). Quantas vezes a Bíblia e usada para justificar praticas pecaminosas! “Jezabel planejou um esquema que parecia legal, a fim de conseguir a terra para seu marido. Eram exigidas duas testemunhas para se estabelecer a culpa, e o castigo pela blasfêmia era morte por apedrejamento. Os que torcem a lei e os procedimentos legais para conseguir o que querem em nossos dias podem ser mais sofisticados em seu procedimento; porem, ainda são culpados do mesmo pecado”[APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de estudo. CPAD pag.498]. “Quando, ao invés de uma ajudadora idônea, o homem tem uma esposa inescrupulosa e enganosa, que assume a forma de um agente do Diabo, ainda que seja amada, os efeitos esperados podem ser fatais. Jamais os príncipes haviam dado ordens mais perversas, do que as que foram estabelecidas por Jezabel aos príncipes de Jezreel. Nabote deveria ser assassinado sob o pretexto da religião. Não existe maldade tão vil e horrenda; porem, às vezes, a religião tem sido tomada para encobrir fatos como este. Além do mais, deve ser feita sob a aparência de justiça, e com as formalidades do processo legal”[HENRY. Matthew. Comentário Bíblico. 1º Reis p.37]. O terrível plano foi cumprido sem nenhum impedimento. Para que não houvesse dificuldades futuras com a herança de Nabote, ele e seus filhos foram apedrejados (II Rs 9.26). Perceba quais os males que seguiram a cobiça deste casal: (a). MENTIRA: - Os anciãos resolveram atender aos intentos de Jezabel. Como podemos ver sempre há homens prontos a venderem seu testemunho por dinheiro a fim de que sirva aos maus propósitos daqueles que os alugam.“E os homens da sua cidade, os anciãos e os nobres que habitavam na sua cidade, fizeram como Jezabel lhes ordenara, conforme estava escrito nas cartas que lhes mandara”(I Rs 21.11); (b). FALSO TESTEMUNHO: - O veredito de morte já estava predeterminado, por Jezabel. Mas, era necessário elaborar  um falso julgamento com um simples aspecto de justiça, para que, à vista do povo, desse a impressão de ser um julgamento leal, arranjou-se duas testemunhas, conforme pedia a Lei (Dt 17.6,7); mas eram falsas. “E ponde defronte dele dois filhos de Belial, que testemunhem contra ele” (I Rs 21.10-a); (c). ASSASSINATO: - Por fim, a trama culminou na execução de Nabote, pois o levaram para fora da cidade e o apedrejaram. A injustiça estava claramente executada, pois Nabote foi executado por um crime que jamais cometeu “Então mandaram dizer a Jezabel: Nabote foi apedrejado, e morreu” (I Rs 21.14).[http://www.portalebd.org.br/classes/jovens-e-adultos/item/2062-1%C2%BA-trim-2013-li%C3%A7%C3%A3o-7-a-vinha-de-nabote-v]
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A cobiça origina o falso testemunho, assassinato e apropriação idevida dos bens do outro.
IV - AS CONSEQUÊNCIAS DA COBIÇA
1. Julgamento divino. Nabote estava religiosa e legalmente certo ao conservar a propriedade dos seus ancestrais (cf. Lv 25.10-17, 23-24, 34). Acabe percebeu isso. Porem, sua ímpia cobiça o dominou. Jezabel zombou das regras religiosas israelitas, 5-7, e concebeu um plano diabólico para assassinar Nabote e tomar sua vinha, 8-14. Acabe foi levado a ruína pela ímpia esposa. [MERRILL. Frederick Unger. Manual Bíblico Unger. Editora Vida Nova. p.176]. O texto nos mostra que o nosso Deus é em primeiro lugar onisciente. Acabe fez suas ações sem o conhecimento do povo, mas não de Deus. Ele inspeciona todas as ações dos homens. Ele é um Deus que perscruta todas as nossas motivações. Isso nos leva à conclusão que nada está oculto aos seus olhos. Por outro lado, o relato nos mostra que o Senhor é grande juiz. Ele faz com que experimentemos o amargor de nossas ações quando elas estão erradas. Essa passagem também demonstra que todo julgamento atende ao propósito de Deus. [GONÇALVES, José. Porção Dobrada, CPAD 2012 p.90].
2. Arrependimento e morte. O que houve com o arrogante rei Acabe? Agora anda vestido de panos de saco e traz cinza sobre a cabeça? Será que arrependeu-se de seus maus caminhos? As palavras contundentes do profeta Elias vieram-lhe ao coração e o rei, pela vez primeira, percebeu que havia um Deus em Israel que era Todo-Poderoso, que tinha o controle de todas as coisas. “Elias reprova Acabe e coloca o seu pecado diante de seus olhos. A condição do homem que se coloca na posição de inimigo da Palavra de Deus é extremamente desgraçada; os que estimam como seus inimigos os ministros da Palavra, por estes lhes dizerem a verdade, em breve estarão em desespero.” [HENRY. Matthew. Comentário Bíblico. 1º Reis p.37]. Embora Matthew Henry afirme em seu Comentário Bíblico, que o arrependimento de Acabe não foi genuíno, que o seu coração não se humilhara nem mudara e que seu arrependimento era somente exterior, para ser visto pelos homens (HENRY. Matthew. Comentário Bíblico. 1 Reis pp. 37, 38), acredito que o juízo divino proferido através de Elias, realmente mudou a atitude de Acabe, pelo fato do testemunho dado pelo Senhor no verso 29, e pela revisão da punição que Deus havia decretado nos versículos 21-24. É a primeira vez que vemos Acabe buscando ao Senhor nas Escrituras (1Rs 21.27). Não nos é revelado quanto tempo Acabe se comportou assim, arrependido, mas o fato é que esta humilhação foi sincera e comoveu o Senhor, a ponto de Ele ter dito a Elias que, por causa desta humilhação, o mal profetizado não se daria nos dias de Acabe, mas, sim, nos dias de seu filho (1Rs 21.29). A penalidade não foi rescindida, mas foi adiada por uma geração, devido à misericórdia de Deus.
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
Na cobiça que dominou Acabe, vemos o julgamento divino, e  também arrependimento e morte.
CONCLUSÃO
Findamos o relato do Cronista em 1Rs, lendo algo que pareceria impossível no início do relato sobre o reinado do perverso Acabe: ele reconhecia, finalmente, a soberania de Deus, inclusive sobre a Sua própria vida, mas não quis se entregar e servir a Deus. Por isso, seu triste fim não foi alterado, não foi modificado. Que não sejamos como Acabe e que estejamos prontos não só a reconhecer que Ele é o Senhor, mas a fazer-Lhe a vontade. Concluo dizendo que esta lição é um alerta quanto ao pecado da cobiça. Se não lembrarmos da recomendação de Paulo – “Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria” (Cl 3.5), esse terrível sentimento encontrará guarida no coração do salvo. Aqueles que enveredam por esse caminho, receberão a devida recompensa, pois Deus julgará os segredos dos homens naquele Dia (Rm 2.16; 1Co 14.25).
EXERCICIOS
1. De acordo com a lição, por que Nabote recusou vender a sua vinha?
R: Porque a terra era dada como uma concessão e como tal não poderia ser vendida. A lei mosaica ainda proibia um israelita vender a herança de seus pais.
2. Explique o porquê do desejo de Acabe em se apossar da vinha de Nabote.
R: Acabe possuía uma casa de verão e queria construir ao seu lado uma horta.
3. Destaque alguns frutos da cobiça de Acabe.
R: Falso testemunho, apropriação indébita e assassinato.
4. Como Acabe reagiu a sentença de julgamento dada pelo profeta Elias?
R: Com arrependimento.
5. Lendo a historia de Acabe, o que podemos constatar?
R: Que o pecado não compensa.
NOTAS BIBLIOGRAFICAS
OBRAS CONSULTADAS:
-. Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2013, Jovens e Adultos: Elias e Eliseu — Um ministério de poder para toda a Igreja; Comentarista: José Gonçalves; CPAD;
-. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
[a] -. http://www.priberam.pt/dlpo/;

TEXTOS UTILIZADOS:
APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de estudo. CPAD pag.498;
HENRY. Matthew. Comentário Bíblico. 1º Reis p.37;
http://www.portalebd.org.br/classes/jovens-e-adultos/item/2062-1%C2%BA-trim-2013-li%C3%A7%C3%A3o-7-a-vinha-de-nabote-v;
MERRILL. Frederick Unger. Manual Bíblico Unger. Editora Vida Nova. p.176;
GONÇALVES, José. Porção Dobrada, CPAD 2012 p.90;
HENRY. Matthew. Comentário Bíblico. 1º Reis p.37;
HENRY. Matthew. Comentário Bíblico. 1 Reis pp. 37, 38.
Francisco de Assis Barbosa