sábado, 31 de agosto de 2013

LIÇÃO 09 CONFRONTANDO OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO

INTRODUÇÃO
Após admoestar os crentes filipenses que o tenham como modelo a ser imitado, Paulo os adverte quanto aos perigos daqueles a quem denomina de “inimigos da cruz de Cristo”. Estudaremos, na aula de hoje, que esse não apenas devem ser evitados, mas também confrontados, por comprometerem a veracidade do evangelho. Ao final destacaremos que a perdição deles está prevista nas Escrituras, e que nós, os crentes em Jesus, estamos fundamentados em uma viva esperança, eterna que vem de Deus.

1. OS INIMIGOS DA CRUZ
Paulo, como pastor amoroso, protege suas ovelhas das ameaços dos inimigos, dos falsos mestres, daqueles que se infiltravam no meio do povo de Deus, somente para tirar proveito. Os inimigos da cruz de Cristo, a respeito dos quais o Apóstolo trata em suas Epístolas, mais especificamente Gálatas e Filipenses, são prioritariamente os judaizantes. Esse movimento se tornou servo dos caprichos religiosos, achavam que dependiam de suas dietas alimentares para serem salvos. Por isso “o deus deles era o ventre”, pois determinavam previamente o que deveriam ou não comer para serem santos. A circuncisão, conforme já destacamos anteriormente, era uma condição imposta por eles para o pertencimento a Cristo. Esses, diferentemente de Paulo, e dos crentes de todas as gerações, se gloriavam não na cruz, isto é, no sacrifício de Jesus, mas em suas práticas legalistas (Gl. 6.12-15). Paulo destacou, assim como fez o autor da Epístola aos Hebreus, que o véu do templo foi rasgado, e que o homem agora tem livre acesso a Deus, por meio de Jesus Cristo (Hb. 10.19-25). A circuncisão, como qualquer outra prática religiosa, é incapaz de conduzir o ser humano à salvação (Ef. 2.8-16). Existem muitos evangélicos nestes dias que acham que são salvos por algo que façam ou deixam de fazer. A vaidade de alguns está no cumprimento do cabelo, ou de uma saia, restrições comumente direcionadas apenas às mulheres. Mas havia outro grupo entre os crentes filipenses, esses se voltavam para o lado oposto, eram totalmente liberais. Esses não eram legalistas, mas libertinos, argumentavam que os crentes podiam pecar, pois o corpo, a parte negativa do ser humano, seria destruído na sepultura. Esse pensamento foi influenciado pelo dualismo grego, a crença filosófica que a matéria era má, e por conseguinte, seria descartada no sepulcro. Essa cosmovisão helenista tem assumido muitas formas no cristianismo moderno, a mais perigosa é a do universalismo. Alguns líderes eclesiásticos estão defendendo que todas as pessoas serão salvas, pouco importando se receberam ou não a Cristo. Mas Paulo, em suas epístolas, tanto confrontou o ascetismo legalista (I Co. 7.1) quanto à libertinagem anomista (I Co. 6.12), e defendeu a produção do fruto do Espírito (Gl. 5.22).

2. O FIM DELES É A PERDIÇÃO
Esses falsos mestres estão investindo na destruição deles mesmos, pois mesmo pensando que estão adorando a Deus, na verdade estão adorando a eles mesmos (Fp. 3.19). Como o deus deles é o ventre, koilia em grego, apenas se gloriam do próprio umbigo. A vida deles é centrada no eu, são incapazes de se submeterem à autoridade da Palavra de Deus. Não admitem qualquer disciplina espiritual: oração, jejum e meditação. Os púlpitos evangélicos estão repletos de pregadores que tratam de assuntos que nada têm a ver com o evangelho. Os supostos pastores, que na verdade querem ser chamados de bispos e apóstolos, pregam apenas a si mesmos. Muitas igrejas, que não podem ser consideradas evangélicas no sentido próprio do termo, estão alicerçadas apenas no amor ao dinheiro. Esses pseudoevangélicos usam a Bíblia apenas para cooptar as pessoas a satisfazerem seus interesses. Não existe qualquer procedimento exegético na exposição das Escrituras. Eles pincelam os textos a seu bel-prazer, de acordo com suas conveniências, sem atentar para o sentido gramatical e contextual do versículo. Paulo diz que “a glória deles está na sua infâmia” (Fp. 3.19), isto é, eles deveriam se envergonhar do que estavam fazendo. Eles não apenas se entregavam dissolutamente ao pecado, mas também se vangloriavam dos seus atos libertinos. Eles falavam a respeito de Deus, mas a preocupação central deles era com o terreno, “apenas para as coisas materiais”. O meio evangélico está cheio desse tipo de pregador que não sabe mais o que significa ser salvo e ir para o céu. Na verdade, eles não têm qualquer sentimento em relação ao céu, pois o foco está exclusivamente nos valores terrenos. Eles pregam a ganância, travestida de prosperidade terrena, como se fosse o único prêmio a ser buscado pelos crentes. Eles ficam apavorados diante da morte, negam-se a tratar desse assunto. Por isso, para eles, a saúde física é idolatrada, argumentam até que um cristão de fé não pode adoecer. Muitos pseudoevangélicos estão se deixando levar por essa ladainha antievangélica. Esses inimigos da cruz de Cristo receberão sua paga na eternidade, o engano proliferado por eles não ficará impune. O caminho deles os conduzirá à perdição, pois eles estão pregando heresia, o que conduz à punição eterna (II Ts. 1.9).

3. MAS A NOSSA CIDADE ESTÁ NOS CÉUS
Os crentes em Jesus não se apavoram diante da morte, pois sabem que ela é apenas uma passagem para uma eternidade com Cristo. Estamos na terra e devemos responder com responsabilidade a essa condição. Os cristãos, enquanto cidadãos da terra, têm direitos e deveres. Precisamos estar conscientes dessa situação, principalmente nos momentos de cobrar dos políticos. Há crentes que defendem uma obediência incondicional às autoridades, mas isso não é ensinado na Bíblia (At. 5.29). A democracia pressupõe diversidade de poderes e fiscalização por parte do povo, para que os poderes governem a contento. O respeito às autoridades é bíblico (Rm. 13.1), e deve ser considerado, mas não irresponsavelmente. Devemos orar, e agir através do voto (Tt. 3.1), para evitar que tenhamos autoridades que apenas governam para elas próprias. Por outro lado, não podemos também perder o foco, há líderes evangélicos que apenas enfatizam a dimensão temporal. Eles se engajam politicamente, mas se esquecem de que são cidadãos dos céus (Fp. 3.20). Para não incorrer no equívoco dos religiosos que apenas visualizam o terreno, devemos saber que “a nossa Pátria está nos céus”. O substantivo para pátria, em grego, é politeuma, e significa a conduta de alguém no mundo. O homem moderno está tão centrado no terreno, até mesmo entre aqueles que se dizem evangélicos, que não conseguem olhar para cima. Como cidadão do céu, o crente tem seu nome registrado naquele lugar (Lc. 4.3; 10.20), ele aguarda com expectação o momento que entrará no país celestial (Ap. 20.15). Paulo diz que o crente tem uma bendita esperança, que é a segunda vinda de Jesus Cristo (Ef. 3.20). Esse tema está desaparecendo dos púlpitos cristãos, são poucos o que têm interesse de pregar o arrebatamento da igreja. Mas essa é uma das doutrinas fundamentais da fé cristã, não podemos perder a esperança na volta de Jesus para arrebatar os seus (I Ts. 4.13-18). Um dia a trombeta soará e Cristo virá com os Seus anjos, para ressuscitar aqueles que morreram no Senhor, e para transformar os que estiverem vivos (I Co. 15.43-53).

CONCLUSÃO
Os inimigos da cruz de Cristo pregam um evangelho que nada tem a ver com a Palavra de Deus. Eles estão centrados em satisfazer seus apetites carnais ou em cumprir suas tradições religiosas. Mas os crentes em Jesus não perdem o foco, pois sabem que quando Cristo se manifestar serão semelhantes a Ele (I Jo. 3.2). Nesses dias tão difíceis, nos quais as pessoas estão se distraindo com o terreno, inclusive alguns denominados evangélicos, não podemos perder o céu de vista. Jesus nos prometeu um lugar, o qual está preparado, para que estejamos para sempre com Ele (Jo. 14.1).

BIBLIOGRAFIA
MOTYER, J. A. The message of Phillipians. Leicester: Inter-versity Press, 1984.
WIERSBE, W. W. Philippians: be joyfull. Colorado: David Cook, 2008.
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa 

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A ASSEMBLEIA DE DEUS EM TRIUNFO REALIZOU CULTO DE AÇÃO DE GRAÇAS: PELO 1° ANIVERSÁRIO DO NOVO TEMPLO



 

Ontem 22 /08 a Assembleia de Deus em Triunfo potiguar/RN que é pastoreada pelo Pastor Luiz Carlos, realizou Culto de Ação de Graças pelo 1º aniversário do novo templo.  O pregador foi o Pastor Joaquim Barbosa de São Paulo.  O culto foi uma verdadeira benção, para a Glória de Deus.

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LIÇÃO 8 A SUPREMA ASPIRAÇÃO DO CRENTE

INTRODUÇÃO
Após aconselhar os crentes filipenses em relação aos falsos mestres, Paulo orienta os irmãos filipenses a perseguirem o alvo, em busca da maturidade cristã, seguido seu exemplo. Esse será o assunto da lição de hoje, os cristãos não podem viver na mediocridade. Destacaremos a importância de ir sempre adiante, e a saber lidar com as situações difíceis, na presença ou ausência dos pastores.

1. EM BUSCA DO ALVO
Paulo recorre com frequência às figuras de linguagem em suas epístolas, a principal delas é a analogia, a partir da qual utiliza temas do cotidiano para se referir a verdades espirituais. Nesse trecho da Epístola, compara a vida cristã a uma competição, em que cada crente é um atleta, em busca de um prêmio. O próprio Apóstolo sabe que ainda não chegou ao nível que deseja, e que ainda não alcançou a perfeição. Ele continua na disputa, participando dessa corrida, com a intenção de ganhar seu prêmio. Mesmo assim, prossegue, não se dá por satisfeito, cônscio de que Deus tem muito mais a oferecer (Fp. 3.12). A palavra perfeição, no grego, é teleios, e nada tem a ver com ausência de pecado. Na verdade, Paulo tem consciência das suas limitações, e isso é justamente um sinal de maturidade. Muitos crentes acham que são perfeitos, e, às vezes, julgam os outros a partir do seu modelo de perfeição. Retornando à metáfora do atletismo, o Apóstolo está dizendo que ainda não recebeu o troféu de vencedor. Mas para não perder o foco, toma uma decisão, se esquece das coisas que atrás ficam e avança em direção as que estão diante dele. De igual modo, os cristãos não podem viver na mesmice, pois quem põe a mão no arado não pode olhar para trás (Lc. 9.62) Diferentemente dos judaizantes, Paulo não fia a sua fé na carne, no passado, em um ideal de perfeição baseado em legalismo, mas na completude que se dará no futuro, por ocasião da ressurreição (I Co. 15.52-57). Os competidores de Paulo olhavam para trás, mas o Apóstolo tem seus olhos fixos no futuro. O atleta que consegue ter vitória não olha para seus adversários, antes mira continuamente o ponto de chegada, o alvo. A palavra alvo, em grego, é skopos, é justamente a fita colocada na pista, que identifica o final da corrida. É essa determinação que deve mover a fé dos crentes, isso faz com que eles deixem todo embaraço para trás (Hb. 12.1,2).

2. PERSEGUINDO A MATURIDADE
Há crentes que não conseguem amadurecer por causa do saudosismo doentio. Eles não conseguem olhar para frente, ficam todo tempo lembrando os “tempos áureos”. Reconhecemos que vivemos um momento difícil no contexto evangélico brasileiro. Mas isso não deve ser motivo para desistir da jornada, antes devemos prosseguir “pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp. 3.14). Tem muita gente se distraindo com as coisas materiais, tal como a mulher de Ló, são capazes apenas de verem as riquezas de Sodoma (Gn. 19.26). A teologia da ganância está fazendo com que muitos cristãos, inclusive obreiros, percam o foco espiritual. Não poucos pentecostais, por desconsiderarem a Palavra, estão morrendo de inanição. O mero sentimentalismo está minando a fé de muitos crentes, que se abatem por qualquer situação adversa. Como não têm firmeza na Palavra, não conseguem amadurecer, continuam espiritualmente raquíticos. Paulo constatou essa realidade em relação aos crentes de Corinto (I Co. 3.1-4), tinham muitos dons espirituais, mas lhes faltava o fruto do Espírito, isto é, uma genuína espiritualidade (Gl. 5.22). Alguns em Filipos se achavam perfeitos, isto é, que não precisavam mais ir a lugar algum. Isso era extremamente perigoso, porque esses tais não se submetiam à autoridade apostólica. Nas igrejas também existem pessoas que não querem mais aprender. Acham-se sábias demais porque estudam bastante, leem seus compêndios de teologia, por isso não frequentam a Escola Dominical. Mas Deus está no comando, no tempo certo Ele revelará aqueles que de fato estão comprometidos com o evangelho (Fp. 3.16). É no momento da adversidade que os seguidores fiéis de Cristo se manifestam. Os mercenários querem apenas os benefícios do “apostolado”, não se arriscam em prol do Reino de Deus. A igreja evangélica, como o próprio nome o diz, deveria estar fundamentada no evangelho de Jesus Cristo (Tt. 1.1; 2.10; Gl. 1.6-10). Os crentes imaturos seguem apenas suas celebridades, os gurus que determinam o que devem ou não fazer. Isso é bastante cômodo para eles, não têm o mínimo interesse de que as pessoas conheçam as Escrituras, para continuarem ditando suas regras humanas.

3. SEGUINDO O EXEMPLO
Mas Paulo não age assim, Ele é um pastor, no sentido próprio do termo, um apascentador de ovelhas. Ele não apenas diz: “faça o que eu digo”, em sua prática de vida, acrescenta, “faça o que eu faço” (I Co. 9.1; Gl. 1.11,12; I Co. 11.1). O problema de alguns líderes, principalmente aqueles mais legalistas, é que colocam sobre as pessoas fardos pesados, que nem mesmo eles são capazes de carregar (Mt. 23.24). E, às vezes, quando conseguem obedecer alguns dos princípios que impõem sobre outros, pecam em relação aos mais gritantes, sem se aperceberem (Mt. 23.23). O Apóstolo conclama os crentes filipenses à obediência, não porque ele simplesmente é uma autoridade eclesiástica, mas porque é um homem espiritual, firmado no evangelho de Jesus Cristo. O verbo andar, em Fp. 3.16, é stochein, um termo militar, que diz significa “permanecer na linha”. Os cristãos foram chamados à ortodoxia, para uma doutrina correta. Essa doutrina não é outra senão a salvação por meio da fé, não pelas obras da lei, mas pela graça, de Cristo (Ef. 2.8,9). Essa mensagem é escândalo para alguns, tanto para judeus quanto para gregos. O judeu se mantem atado às suas tradições, depende de sinais, o grego, na filosofia, depende da razão (I Co. 1.22-24). Mas a palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós que somos salvos, é o poder de Deus (I Co. 1.18). Essa é a perfeição que adquirimos através de Cristo, não de nós mesmos, pois Ele mesmo, pelo Seu sacrifício, nos justificou (Rm. 5.1). É a partir dessa verdade que podemos, todos juntos, como irmãos, contribuir, em comunhão, para a maturidade mutua (Fp. 3.16). Especialmente a liderança cristã deve investir na maturidade espiritual da igreja, incentivar os crentes ao estudo da Palavra, para que esses não sejam sempre dependentes.

CONCLUSÃO
Ainda não alcançamos a perfeição, a plena completude, essa somente acontecerá no futuro, quando “o que é mortal se revestir da imortalidade” (I Co. 15.54). Enquanto isso não acontece, devemos prosseguir rumo ao alvo, o prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus. Para tanto, esqueçamo-nos das coisas que ficaram para trás, investindo na maturidade espiritual. Não devemos mais nos fiar na religiosidade humana, antes confiarmos em Deus, que nos conduz, pelo Seu Espírito, à plenitude (II Co. 3.18), em conformidade ao caráter de Cristo (Ef. 4.13-15).

BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. Philippians. Michigan: BakerBooks, 2000.
MOTYER, J. A. The message of Phillipians. Leicester: Inter-versity Press, 1984.
Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa

terça-feira, 20 de agosto de 2013

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UERN EM ASSU PROMOVERÁ SEMINÁRIO SOBRE VIOLÊNCIA.



Nos dias – 21 22 e 23 de agosto – acontecerá em Assú a realização de um seminário focalizando o tema ‘Desafios no Enfrentamento da Violência – construindo uma cultura de paz sem silenciar os conflitos’. O evento vivenciará sua programação nas dependências do Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão, a partir da próxima quarta-feira, dia 21 de agosto. À frente da comissão organizadora de tal realização estão a professora/mestra Jovelina Silva Santos e a professora/doutora Josiane de Castro Ribeiro. 
  programação:

Igreja Assembleia de Deus em Jucurutu promove Congresso no fim de semana



A igreja evangélica a Assembleia de Deus em Jucurutu realiza nos dias 23, 24 e 25 de agosto grande congresso de jovens e senhoras com o tema “Desperta, Ó Tu Que Dormes”. A programação será aberta oficialmente na noite da sexta-feira (23) com celebração de culto.
O evento contará com as participações no louvor do Ministério de Louvor Diante do Rei Jesus, Cântico de Ana, e as cantoras Sandra Medeiros e Carla Priscila. A palavra será ministrada pelos pastores Isaac Dias e Manoel Soares e pela irmã Diana Rodrigues. No sábado (04) e no domingo (25) os trabalhos serão realizados durante todo o dia.


Fonte: Blog Danilo Evaristo