terça-feira, 31 de janeiro de 2012

15 Razões por que todo crente deve frequentar a EBD



1 Por causa do amor a Cristo e sua Palavra. (Jo 14.21)
2 Porque é dever do cristão crescer no conhecimento de Deus através do ensino saudável das Escrituras.
3 Porque a Escola Bíblica Dominical é um lugar propício para a descoberta,
crescimento e capacitação de novos ministérios
4 Porque o ensino da Palavra de Deus proporciona a elevação do nível de maturidade de da igreja local.
5 Para que não sejamos enredados pelas heresias e desvios doutrinários do nosso tempo. (Mt 22.29)
6 Por causa da enorme e crescente necessidade de genuíno e sadio alimento espiritual que só pode ser obtido pelo estudo claro, metódico, continuado e progressivo da Palavra de Deus;
7 Porque a EBD é a própria igreja crescendo e desenvolvendo-se através do estudo da Palavra de Deus;
8 Porque os objetivos da EBD são os mesmo objetivos da Igreja e, se eles forem alcançados na vida dos alunos, tudo se transformará na vida da igreja local;
9 Porque a qualidade da EBD determina a qualidade e o nível espiritual da igreja local;
10 Porque é na EBD que homens, mulheres, jovens, adolescentes e crianças adquirem uma fé mais robusta e madura, e, assim, estarão prontos e mais aptos a desempenharem suas atividades na obra de Deus;
11 Porque a EBD desenvolve a espiritualidade e o caráter dos crentes;
12 Porque a EBD é um dos meios de evangelização que a igreja possui, ou seja, pode-se evangelizar na Escola e através dela. Além disso, é onde o crente aprende a amar e cooperar com a obra missionária;
13 Porque a EBD reúne a família: pais e filhos fortalecem o relacionamento, as crianças crescem na disciplina do Senhor e os casais aperfeiçoam a vida conjugal;
14 Porque a EBD é uma fonte de avivamento espiritual para a igreja, pois, onde a Palavra de Deus é ensinada e praticada, o avivamento acontece.
15 Porque a Escola Bíblica Dominical é uma profícua fonte de avivamento e despertamento espiritual para a igreja.

Pense nisso!

Um pouco da história da escola dominical

Sentado a sua mesa de trabalho num domingo em outubro de 1780 o dedicado jornalista Robert Raikes procurava concentrar-se sobre o editorial que escrevia para o jornal de Gloucester, de propriedade de seu pai. Foi difícil para ele fixar a sua atenção sobre o que estava escrevendo pois os gritos e palavrões das crianças que brincavam na rua, debaixo da sua janela, interrompiam constantemente os seus pensamentos. Quando as brigas tornaram-se acaloradas e as ameaças agressivas, Raikes julgou ser necessário ir à janela e protestar do comportamento das crianças. Todos se acalmaram por poucos minutos, mas logo voltaram às suas brigas e gritos.

Robert Raikes contemplou o quadro em sua frente; enquanto escrevia mais um editorial pedindo reforma no sistema carcerário. Ele conclamava as autoridades sobre a necessidade de recuperar os encarcerados, reabilitando-os através de estudo, cursos, aulas e algo útil enquanto cumpriam suas penas, para que ao saírem da prisão pudessem achar empregos honestos e tornarem-se cidadãos de valor na comunidade. Levantando seus olhos por um momento, começou a pensar sobre o destino das crianças de rua; pequeninos sendo criados sem qualquer estudo que pudesse lhes dar um futuro diferente daquele dos seus pais. Se continuassem dessa maneira, muitos certamente entrariam no caminho do vício, da violência e do crime.

A cidade de Gloucester, no Centro-Oeste da Inglaterra, era um pólo industrial com grandes fábricas de têxteis. Raikes sabia que as crianças trabalhavam nas fábricas ao lado dos seus pais, de sol a sol, seis dias por semana. Enquanto os pais descansavam no domingo, do trabalho árduo da semana, as crianças ficavam abandonadas nas ruas buscando seus próprios interesses. Tomavam conta das ruas e praças, brincando, brigando, perturbando o silêncio do sagrado domingo com seu barulho. Naquele tempo não havia escolas públicas na Inglaterra, apenas escolas particulares, privilégio das classes mais abastadas que podiam pagar os custos altos. Assim, as crianças pobres ficaram sem estudar; trabalhando todos os dias nas fábricas, menos aos domingos.

Raikes sentiu-se atribulado no seu espírito ao ver tantas crianças desafortunadas crescendo desta maneira; sem dúvida, ao atingir a maioridade, muitas delas cairiam no mundo do crime. O que ele poderia fazer?

Por um futuro melhor

Sentado a sua mesa, e meditando sobre esta situação, um plano nasceu na sua mente. Ele resolveu fazer algo para as crianças pobres, que pudesse mudar seu viver, e garantir-lhes um futuro melhor! Pondo ao lado seu editorial sobre reformas nas prisões, ele começou a escrever sobre as crianças pobres que trabalhavam nas fábricas, sem oportunidade para estudar e se preparar para uma vida melhor. Quanto mais ele escrevia, mais sentia-se empolgado com seu plano de ajudar as crianças. Ele resolveu neste primeiro editorial somente chamar atenção à condição deplorável dos pequeninos, e no próximo ele apresentaria uma solução que estava tomando forma na sua mente.

Quando leram seu editorial, houve alguns que sentiram pena das crianças, outros que acharam que o jornal deveria se preocupar com assuntos mais importantes do que crianças, sobretudo, filhos dos operários pobres! Mas Robert Raikes tinha um sonho e este estava enchendo seu coração e seus pensamentos cada vez mais! No editorial seguinte, expôs seu plano de começar aulas de alfabetização, linguagem, gramática, matemática, e religião para as crianças, durante algumas horas de domingo. Fez um apelo, através do jornal, para mulheres com preparo intelectual e dispostas a ajudar-lhes neste projeto, dando aulas nos seus lares. Dias depois um sacerdote anglicano indicou professoras da sua paróquia para o trabalho.

O entusiasmo das crianças era comovente e contagiante. Algumas não aceitaram trocar a sua liberdade de domingo, por ficar sentadas na sala de aula, mas eventualmente todos estavam aprendendo a ler, escrever e fazer as somas de aritmética. As histórias e lições bíblicas eram os momentos mais esperados e gostosos de todo o currículo. Em pouco tempo, as crianças aprenderam não somente da Bíblia, mas lições de moral, ética, e educação religiosa. Era uma verdadeira educação cristã.

Robert Raikes, este grande homem de visão humanitária, não somente fazia campanhas através de seu jornal para angariar doações de material escolar, mas também agasalhos, roupas, sapatos para as crianças pobres, bem como mantimentos para preparar-lhes um bom almoço aos domingos. Ele foi visto freqüentemente acompanhado de seu fiel servo, andando sob a neve, com sua lanterna nas noites frias de inverno. Raikes fazia isto nos redutos mais pobres da cidade para levar agasalho e alimento para crianças de rua que morreriam de frio se ninguém cuidasse delas; conduzindo-as para sua casa, até encontrar um lar para elas.

As crianças se reuniam nas praças, ruas e em casas particulares. Robert Raikes pagava um pequeno salário às professoras que necessitavam, outras pagavam suas despesas do seu próprio bolso. Havia, também, algumas pessoas altruistas da cidade, que contribuíam para este nobre esforço.

Movimento mundial

No começo Raikes encontrou resistência ao seu trabalho, entre aqueles que ele menos esperava - os líderes das igrejas. Achavam que ele estava profanando o domingo sagrado e profanando as suas igrejas com as crianças ainda não comportadas. Havia nestas alturas algumas igrejas que estavam abrindo as suas portas para classes bíblicas dominicais, vendo o efeito salutar que estas tinham sobre as crianças e jovens da cidade. Grandes homens da igreja, tais como João Wesley, o fundador do metodismo, logo ingressaram entusiasticamente na obra de Raikes, julgando-a ser um dos trabalhos mais eficientes para o ensino da Bíblia.

As classes bíblicas começaram a se propagar rapidamente por cidades vizinhas e, finalmente, para todo o país. Quatro anos após a fundação, a Escola Dominical já tinha mais de 250 mil alunos, e quando Robert Raikes faleceu em 1811, já havia na Escola Dominical 400 mil alunos matriculados.

A primeira Associação da Escola Dominical foi fundada na Inglaterra em 1785, e no mesmo ano, a União das Escolas Dominicais foi fundada nos Estados Unidos. Embora o trabalho tivesse começado em 1780, a organização da Escola Dominical em caráter permanente, data de 1782. No dia 3 de novembro de 1783 é celebrada a data de fundação da Escola Dominical. Entre as igrejas protestantes, a Metodista se destaca como a pioneira da obra de educação religiosa. Em grande parte, esta visão se deve ao seu dinâmico fundador João Wesley, que viu o potencial espiritual da Escola Dominical e logo a incorporou ao grande movimento sob sua liderança.

A Escola Bíblica Dominical surgiu no Brasil em 1855, em Petrópolis (RJ). O jovem casal de missionários escoceses, Robert e Sarah Kalley, chegou ao Brasil naquele ano e logo instalou uma escola para ensinar a Bíblia para as crianças e jovens daquela região. A primeira aula foi realizada no domingo, 19 de agosto de 1855. Somente cinco participaram, mas Sarah, contente com “pequenos começos”, contou a história de Jonas, mais com gestos,do que palavras, porque estava só começando a aprender o português. Ela viu tantas crianças pelas ruas que seu coração almejava ganhá-las para Jesus. A semente do Evangelho foi plantada em solo fértil.

Com o passar do tempo, aumentou tanto o número de pessoas estudando a Bíblia, que o missionário Kalley iniciou aulas para jovens e adultos. Vendo o crescimento, os Kalleys resolveram mudar para o Rio de Janeiro, para dar uma continuidade melhor ao trabalho e aumentar o alcance do mesmo. Este humilde começo de aulas bíblicas dominicais deu início à Igreja Evangélica Congregacional no Brasil.

No mundo há muitas coisas que pessoas sinceras e humanitárias fazem sem pensar ou imaginar a extensão de influência que seus atos podem ter. Certamente, Robert Raikes nunca imaginou que as simples aulas que ele começou entre crianças pobres e analfabetas da sua cidade, no interior da Inglaterra, iriam crescer para ser um grande movimento mundial. Hoje, a Escola Dominical conta com mais de 60 milhões de alunos matriculados, em mais de 500 mil igrejas protestantes no mundo. É a minúscula semente de mostarda plantada e regada, que cresceu para ser uma grande árvore cujos galhos estendem-se ao redor do globo.

A CPAD e a Escola Dominical
A CPAD tem uma trajetória marcante na Escola Dominical das igrejas brasileiras. As primeiras revistas começaram a ser publicadas em forma de suplemento do primeiro periódico das Assembleias de Deus – jornal Boa Semente, que circulou em Belém, Pará, no início da década de 20. O suplemento era denominado Estudos Dominicais, escritos pelo missionário Samuel Nystrom, pastor sueco de vasta cultura bíblica e secular, e com lições da Escola Dominical em forma de esboços, para três meses. Em 1930, na primeira convenção geral das Assembleias de Deus realizada em Natal (RN) deu-se a fusão do jornal Boa Semente com um outro similar que era publicado pela igreja do Rio de Janeiro, O Som Alegre, originando o MENSAGEIRO DA PAZ. Nessa ocasião (1930) foi lançada no Rio de Janeiro a revista Lições Bíblicas para as Escolas Dominicais. Seu primeiro comentador e editor foi o missionário Samuel Nystrom e depois o missionário Nils Kastberg.

Nos seus primeiros tempos a revista Lições Bíblicas era trimestral e depois passou a ser semestral. As razões disso não eram apenas os parcos recursos financeiros, mas principalmente a morosidade e a escassez de transporte de cargas, que naquele tempo era todo marítimo e somente costeiro; ao longo do litoral. A revista levava muito tempo para alcançar os pontos distantes do país. Com a melhora dos transportes a revista passou a ser trimestral.

Na década de 50 o avanço da CPAD foi considerável. A revista Lições Bíblicas passou a ter como comentadores homens de Deus como Eurico Bergstén, N. Lawrence Olson, João de Oliveira, José Menezes e Orlando Boyer. Seus ensinos seguros e conservadores, extraídos da Bíblia, forjaram toda uma geração de novos crentes. Disso resultou também uma grande colheita de obreiros para a seara do Mestre.

As primeiras revistas para as crianças só vieram a surgir na década de 40, na gestão do jornalista e escritor Emílio Conde, como editor e redator da CPAD. A revista, escrita pelas professoras Nair Soares e Cacilda de Brito, era o primeiro esforço da CPAD para melhor alcançar a população infantil das nossas igrejas. Tempos depois, o grande entusiasta e promotor da Escola Dominical entre nós, pastor José Pimentel de Carvalho, criou e lançou pela CPAD uma nova revista infantil, a Minha Revistinha , que por falta de apoio, de recursos, de pessoal, e de máquinas apropriadas, teve vida efêmera.

Usava-se o texto bíblico e o comentário das Lições Bíblicas (jovens e adultos) para todas as idades. Muitos pastores, professores e alunos da Escola Dominical reclamavam das dificuldades insuperáveis de ensinar assuntos sumamente difíceis, impróprios e até inconvenientes para os pequeninos.

Na década de 70 acentuava-se mais e mais a necessidade de novas revistas para a Escola Dominical, graduadas conforme as diversas faixas de idade de seus alunos. Isto acontecia, principalmente, à medida que o CAPED (Curso de Aperfeiçoamento de Professores da Escola Dominical), lançado pela CPAD em 1974, percorria o Brasil.
Foi assim que, também em 1974, com a criação do Departamento de Escola Dominical (atual Setor de Educação Cristã), começa-se a planejar e elaborar os diversos currículos bíblicos para todas as faixas etárias, bem como suas respectivas revistas para aluno e professor, e também os recursos visuais para as idades mais baixas.
O plano delineado em 1974 e lançado na gestão do pastor Antônio Gilberto, no Departamento de Escola Dominical, foi reformulado e relançado em 1994 na gestão do irmão Ronaldo Rodrigues, Diretor Executivo da CPAD, de fato, só foi consumado em 1994, depois que todo o currículo sofreu redirecionamento tendo sido criadas novas revistas como as da faixa dos 15 a 17 anos e as do Discipulado para novos convertidos, desenhados novos visuais, aumentado a quantidade de páginas das revistas de alunos e mestres e criado novo padrão gráfico-visual de capas e embalagem dos visuais.

Após duas edições das revistas e currículos (1994 a 1996 e 1997 a 1999), a CPAD apresentou em 2000, uma nova edição com grandes novidades nas áreas pedagógicas, gráficas e visuais.
Em 2007, mais uma vez a CPAD sai na frente com a publicação do novo currículo (vigente) — fundamentado nas atuais concepções e pressupostos da Didática, Pedagogia e Psicologia Educacional.


Ruth Dorris Lemos é missionária norte-americana em atividade no Brasil, jornalista, professora de Teologia e uma das fundadoras do Instituto Bíblico da Assembleia de Deus (IBAD), em Pindamonhangaba (SP)

O CRENTE E A UNIVERSIDADE (Parte 2)

O CRENTE E A UNIVERSIDADE

Os fatos comprovam que nem sempre todo crente está preparado para adentrar numa Faculdade de Ensino, e se defrontar com o conhecimento secular, sem ter a sua fé abalada o que é muito lamentável; pois a Universidade deve ser para o cristão um dos locais mais apropriados, para se defender e testemunhar da sua fé em Deus, visto que, é um espaço onde as idéias são interagidas, de maneira que se torna essencial o meio para a formação dos que ali estão ou estarão durante quatro ou cinco anos, numa convivência em que serão acompanhados cada passo e cada palavra que sair e for pronunciada, e isto com certeza vai repercutir na vida dos que escutam e interagem na convivência existente ali.
É nosso dever como cristãos que somos, brilharmos em meio as trevas, conforme Jesus assim falou: ''Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre o monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.'' (Mat. 5. 14-16).
Isto significa que seja onde for que estivermos, temos o dever de testemunharmos da nossa fé, não só com palavras, mas muitos mais com ações que justifiquem a nossa conduta cristã, e para tanto temos que buscar fazer valer a nossa fé, visto que cada um, sobretudo numa Universidade defende aquilo que pensa, e os cristão não devem desperdiçar esse relevante momento, de declarar a sua fé quando surgirem as oportunidades.
É bem verdade que o crente terá a sua fé provada, e até ridicularizada por muitos lá dentro da Faculdade, em alguns momentos até mesmo por professores, que as vezes numa postura anti-ética, não procedem com a dignidade, que a sua função em sí requer; sendo que as vezes acontece também de que em alguns casos, não seja nem pelo fato de que alguns professores e/ou alunos, queiram ridicularizar a fé do cristão, mas porque o próprio meio acadêmico exige que o universitário evolua, no sentido de está abertos para discussões, que as vezes naturalmente, vai bater de frente com a nossa fé, daí a necessidade de todo crente ter o dever de estudar a Bíblia Sagrada e também buscar fundamentar-se na Palavra e no conhecimento, sobretudo, naquele conhecimento que mesmo sendo secular, mas que possa ser coerente com os valores cristãos.
Convém salientar que há alguns conhecimentos éticos e morais, que corroboram com o pensamento cristão, como por por exemplo há alguns filósofos, e outros mais do campo do saber, que adotam uma postura que merece ser considerada, caberá ao crente que se preserva, ter o interesse em pesquisar, estudar e analisar, o que possa ser útil a ele e a sua fé.
O apóstolo São Paulo assim se expressou: ''Examinai tudo. Retende o bem.'' (I Tess. 5.21). Ou seja devemos ter esta criatividade e entendimento de que em momento algum, deve-se negligenciar o examinar, analisar e o refletir sobre este ou aquele assunto, o cuidado que devemos ter, é o de retermos o bem, ou seja, guardarmos somente o que for útil e servir para a nossa edificação, como também para a Glória Deus.


Pr. Walfredo Soares de Lima é líder da Assembleia de Deus em Itaú/RN e licenciado em Filosofia pela UERN.

Big Brother Brasil (BBB)



Peço desculpas aos telespectadores dos realities show Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela Rede Globo, e o reality show a Fazenda, produzido e organizado pela Rede Record. Quem adora Curtir esses programas e sente-se feliz é sinal de que tem mau gosto e dá valor ao que é banal, é um preguiçoso mental e adora lixo. Chego a ficar indignando quando alguém diz que é um programa cultural, pergunto, qual será o futuro do nosso país? Que tem como programa educativo o Big Brother Brasil (BBB), e outros realities, mas quero fazer maior menção ao Big Brother Brasil (BBB), que nos últimos dias, tem causado muitas polêmicas, onde uma dessas foi caso de policia, envolvendo dois de seus participantes.
O polêmico episódio de um suposto estupro dentro do programa. A cena que gerou toda essa repercussão foi protagonizada pelo participante Daniel Echaniz, que teria abusado sexualmente da participante Monique Amin, quando a mesma estava dormindo, inconsciente do suposto ato praticado por ele. Ambos estariam embriagados após a realização de uma festa dentro da casa. Esse programa está promovendo a maior baixaria a imoralidade, e tudo o que há de mais destrutivo para a sociedade. Vemos abertamente o incentivo a bebedeira, sensualidade, promiscuidade e infidelidade. Onde vamos chegar quando um programa que é o lixo da TV brasileira é um dos campeões de audiência no nosso país? Como falei não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos éticos, morais. Onde a maioria de seus telespectadores é jovem, que esta em processo de formação “a chamada crise de identidade” na qual procura-se espelhar em alguém, para formar sua personalidade, então pergunto. Serão essas pessoas as mais indicadas para os jovens tomar com exemplo para sua formação? Precisamos mostrar que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
 Em vez de assistir ao BBB, que tal ler a bíblia ou um bom livro, um bom poema de Mário Quintana, Carlos Drummond, Neruda e outros. Estudar... , “ouvir boa música. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar muito de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores éticos sobre os quais foi construída nossa sociedade.”. Pense nisso!


Josimar Ribeiro
 É diácono da Assembleia de Deus em Triunfo Potiguar, 1º Secretário, Superintendente e professor da escola dominical. É acadêmico do curso de filosofia da UERN, Campos Caicó. Possuí formação teológica (nível básico).

 


domingo, 22 de janeiro de 2012

O Crente e a Universidade.

Filosofia e Religião.

O Crente e a Universidade.

Vivemos em um mundo moderno, onde acompanhamos e ao mesmo tempo fazemos parte das constantes mudanças que acontecem constantemente. É fato inegável que vivemos uma constante evolução em todos os aspectos que se possa imaginar, e as evidências são que, caminhamos cada vez mais para um mundo mais moderno.
A Idade Moderna trouxe consigo inúmeras inovações, sobretudo, no campo do conhecimento, oportunidade em que se deu início a um novo modo de pensar e refletir, sobre verdades e costumes já estabelecidos. E a partir de então, o mundo tem passado e passa por transformações de maneira tão rápida, que somente pessoas com mentes aguçadas, podem perceber a rapidez com que essas mudanças ocorrem.
Até não muito tempo atrás, eram contadas as pessoas com uma formação acadêmica, ou seja, com com um curso superior; entretanto atualmente com as facilidades, e as melhorias no campo econômico, é visível o fato de que muitas pessoas estão tendo acesso a uma faculdade de ensino, e obtendo assim um diploma, que outrora, poucas eram as pessoas que tinham tamanho privilégio.
Um crente ou mesmo um pastor formado, era algo muito difícil; era comum as pessoas tacharem os crentes, e inclusive os pastores de analfabetos. Mas no entanto a Igreja cresceu e se desenvolveu com a pregação desses pastores e irmãos, que muitas vezes não tendo conhecimento secular, mas sob o poder do Espírito Santo de Deus, pregavam e faziam a Obra de Deus com ousadia, e o Senhor sendo com eles, a Obra crescia, e como cresceu, e o Nome do Senhor era Glorificado e a Igreja edificada; os sinais eram visíveis do Poder de Deus na vida da Igreja.
A Igreja através de seus membros, não podendo fugir da modernização, que por sua vez, também passou a integrar a mesma pessoas dos mais variados níveis culturais, tem sentido a necessidade que se invista na educação e formação de seus membros, não devendo nós nos limitar à simplesmente a leitura da Bíblia Sagrada, como fonte de conhecimento, ainda que este seja o suficiente para a Salvação Eterna, mas precisamos acompanhar em partes o processo evolutivo, pelo qual o mundo passa. E assim sendo muitos são os irmãos, que independente de exercerem alguma função no ministério da Igreja, estão buscando uma formação acadêmica. Mas será que todos os irmãos estão preparados para se defrontarem com o conhecimento secular numa Universidade, e permanecerem com a sua fé inabalável?
É fato comprovado que muitos crentes, pós adentrarem numa Universidade, esfriam na fé, alguns outros ficam confuso, já não crêem na Bíblia Sagrada, como sendo a Palavra de Deus, e outros se desviam por completo, negando a fé e as vezes até chegam ao ponto de passarem a blasfemar da Palavra. Mas porque isso acontece?
Será a Universidade um meio impróprio para o cristão? Será o conhecimento algo mau para o crente? Ou será que muitos crentes que esfriam na fé e se desviam, é porque não estavam realmente firmados em Deus e na sua Palavra?

Não deixe de ler o próximo artigo, pois daremos continuidade a este assunto.

Pr. Walfredo Soares de Lima é líder da Assembléia de Deus em Itaú/RN e licenciado em Filosofia pela UERN.

Os pensadores medievais


Os pensadores medievais tinha uma preocupação entre a fé e a razão. Na Idade Média, ocorreu um intenso sincretismo entre o conhecimento clássico e as crenças religiosas. De fato, uma das principais preocupações dos filósofos medievais foi a de fornecer argumentações racionais, espelhadas nas contribuições dos gregos, para justificar as chamadas verdades reveladas da Igreja Cristã e da Religião, tais como a da existência de Deus, a imortalidade da alma etc. É um período para conciliar a nova religião com o pensamento filosófico mais corrente da época entre os gregos e os romanos. Não obstante, tomou como tarefa a defesa da fé cristã, frente às diversas críticas advindas de valores teóricos e morais dos “antigos ocupou-se em discutir e problematizar Questões Universais”. É nesse período que o pensamento cristão firma-se como "Filosofia Cristã", que mais tarde se torna Teologia.